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Título: Um arco-íris na luta pela terra : o construir da práxis pedagógica do coletivo LGBT do MST
Autor(es): CARVALHO, Rubem Viana de
Palavras-chave: Educação do campo; Práxis; Identidade de gênero; Minorias sexuais; Queer; Movimento dos Trabalhadores Rurais sem Terra (Brasil)
Data do documento: 28-Fev-2023
Editor: Universidade Federal de Pernambuco
Citação: CARVALHO, Rubem Viana de. Um arco-íris na luta pela terra: o construir da práxis pedagógica do coletivo LGBT do MST. 2023. Dissertação (Mestrado em Educação Contemporânea) – Universidade Federal de Pernambuco, Caruaru, 2023.
Abstract: A luta social e, as formas com as quais, os grupos e coletivos sociais reúnem-se e organizam- se estão em permanente movimento, assim como suas identidades. Deste modo, a identidade não é a única forma de organização política por reivindicação de direitos, liberdade e igualdade de condições de aparecimento e participação social. Outros processos sociais estão implicados nessas articulações organizativas e nas formas de alianças políticas que produzem a práxis dos movimentos sociais. É dentro dessa complexidade e, dessa problemática que essa pesquisa se insere analisando as narrativas e os documentos narrativos do Coletivo LGBT Sem Terra do MST, tendo em vista compreender como esses sujeitos organizam a luta pelo aparecimento dissidente na luta pela terra, constroem sua práxis e suas pedagogias, articulando e fazendo alianças com os sujeitos heterossexuais do MST e, a outras pautas como as do movimento LGBT, Negro e Feminista. Visou-se, então, enquanto objetivo geral: Compreender o modo como foi construída a agenda LGBT no MST e a práxis pedagógica decorrente deste processo, onde foram articuladas as perspectivas de luta pela terra com a de luta pelas vivências de gênero no âmbito da diversidade sexual. Enquanto percurso metodológico, a pesquisa se insere nos estudos qualitativos, sendo do tipo exploratória e explicativa, quanto ao método utilizaremos o Método do Caso Alargado de Boaventura de Sousa Santos (1988) e Lage (2013), e, enquanto instrumentos de coleta de dados e análise utilizamos a análise de documentos e a entrevista narrativa de Jovchelovitch e Bauer (2008), e Muylaert et al. (2014), junto a análise de documentos e a entrevista narrativa, utilizamos a abordagem analítica da Hermenêutica Diatópica de Panikkar (2000, 2004) e Santos (2001, 2004), considerando o processo de equivalência homeomórfica para estabelecermos um diálogo diatópico intercultural a partir das dimensões simbólicas, dos sentidos e dos significados na experiência em questão. Os resultados apontam que as LGBTs Sem Terra, a partir dos processos de formação, de conquista de espaços, de aparecimento e reconhecimento, têm construído uma luta organizativa que transforma as experiências precarizadas dos sujeitos dissidentes dentro do MST, a partir da produção criativa de uma práxis queer e também, em certos momentos, decolonial que não só enfrenta as violências de gênero e sexualidades construídas pelo aparato normativo sexista e LGBTfóbico, mas também o racismo e a racionalização que silenciava suas vozes e suas experiências.
URI: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/50680
Aparece nas coleções:Dissertações de Mestrado - Educação Contemporânea / CAA

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