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Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/66180

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Título: Infância e temporalidade: o olhar das professoras sobre as experiências vivenciadas no cotidiano na escola.
Autor(es): SANTOS, Ana Cláudia dos
Palavras-chave: Infância; Temporalidade; Práticas pedagógicas
Data do documento: 18-Ago-2025
Citação: SANTOS, Ana Cláudia dos. Infância e temporalidade: o olhar das professoras sobre as experiências vivenciadas no cotidiano na escola. 2025. Trabalho de Conclusão de Curso (Licenciatura em Pedagogia) - Universidade Federal de Pernambuco, Caruaru, 2025.
Abstract: A pesquisa desenvolvida propõe uma reflexão crítica sobre a infância e sua temporalidade no contexto escolar, ancorada em pensadores como Walter Kohan (2003, 2015, 2020), Abramowicz (2009, 2020), Sarmento (2003), Skliar (2012) e Ostetto (2000, 2011). Partindo do objetivo de compreender como professoras dos Anos Iniciais percebem e lidam com o tempo da infância em suas práticas pedagógicas, a investigação analisa em que medida suas ações acolhem ou tensionam a temporalidade própria da criança frente à organização escolar. O estudo, de abordagem qualitativa, pautou-se em entrevistas com três docentes de uma escola municipal localizada na região Agreste de Pernambuco, revelando que, embora reconheçam a importância de respeitar o tempo infantil, as práticas permanecem fortemente condicionadas pela lógica institucional e produtivista, que submete o ritmo das crianças a metas e pressões externas. A escuta infantil mostrou-se fragmentada e superficial; o brincar, frequentemente instrumentalizado; e a alfabetização, marcada por antecipações e cobranças que aceleram o tempo da infância. Inspirada por Kohan (2015), a pesquisa defende a necessidade de manter viva uma infância como potência de vida, que resiste à cronologia e à domesticação do tempo escolar. Ao evidenciar o desencontro entre a temporalidade da infância e a lógica institucional, este trabalho convoca a repensar práticas e políticas que reconheçam o tempo infantil não como intervalo para o “vir a ser”, mas como experiência plena, política e transformadora no presente.
URI: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/66180
Aparece nas coleções:TCC - Pedagogia - Licenciatura

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