Por favor, use este identificador para citar o enlazar este ítem:
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/9519
Comparte esta pagina
Título : | Histórias que a mídia conta: o discurso sobre o crime violento e o trauma cultural do medo |
Autor : | MELO, Patricia Bandeira de |
Palabras clave : | Crime violento; Discurso jornalístico; Cultura; Trauma cultural; Efeito de sentido |
Fecha de publicación : | 31-ene-2010 |
Editorial : | Universidade Federal de Pernambuco |
Citación : | Bandeira de Melo, Patricia; Luiz de Amorim Ratton Júnior, José. Histórias que a mídia conta: o discurso sobre o crime violento e o trauma cultural do medo. 2010. Tese (Doutorado). Programa de Pós-Graduação em Sociologia, Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2010. |
Resumen : | O objetivo de nossa pesquisa é estudar o discurso jornalístico acerca do crime violento como o instituto do mal que pode produzir o trauma cultural do medo compartilhado. A intenção não é abordar o crime violento como coisa-em-si, mas a representação que a imprensa faz dele em suas narrativas e as buscas por soluções que promovam a sua superação. São os sentidos circulantes, as cadeias de significação construídas na imprensa sobre as categorias crime violento, vítimas, perpetradores do mal e medo coletivo que iremos analisar nas narrativas jornalísticas. Para isso, recorremos à análise do discurso em textos selecionados no site do Jornal do Commercio e nos blogs dos jornalistas Ricardo Noblat e Jorge Antônio Barros, hospedados no site do jornal O Globo. O corpus em O Globo foi definido entre 8 de fevereiro de 2007 a 8 de fevereiro de 2008. A data inicial foi o dia em que foi publicada a primeira notícia sobre o crime contra o menino João Hélio, no Rio de Janeiro, até um ano após o fato. No JC, o corpus inclui o mesmo período, com episódios de ação humana violenta que tenham resultado em morte. O estudo teve como esteio teórico a sociologia cultural e a teoria do agenda-setting. A sociologia cultural nos oferece conceitos sobre cultura e o seu papel na definição das ações e formas de ver o mundo pelos indivíduos. Já a teoria do agendamento permite identificar os assuntos que ingressam na pauta da imprensa, definindo que problemas sociais devem ser alçados à condição de problema público. Dentro da perspectiva teórica da sociologia cultural, concluímos que o discurso jornalístico tem sido fundamental para construir e sustentar o trauma cultural do medo nos indivíduos, que passam a compartilhar os dramas das vítimas e de seus familiares de forma mediada pelos meios de comunicação |
URI : | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/9519 |
Aparece en las colecciones: | Teses de Doutorado - Sociologia |
Ficheros en este ítem:
Fichero | Descripción | Tamaño | Formato | |
---|---|---|---|---|
arquivo439_1.pdf | 4,55 MB | Adobe PDF | ![]() Visualizar/Abrir |
Este ítem está protegido por copyright original |
Este ítem está sujeto a una licencia Creative Commons Licencia Creative Commons