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Título: "Seu filho quer ser preto? Ah que ironia”: o estabelecimento das mesas de verificação das cotas raciais na Universidade Federal de Pernambuco - UFPE
Autor(es): SOUZA, Ana Biatriz Santos de
Palavras-chave: comissão heteroidentificação; política de ação afirmativa; UFPE
Data do documento: 27-Mai-2022
Citação: SOUZA, Ana Biatriz Santos de. “Seu filho quer ser preto? Ah que ironia”: o estabelecimento das mesas de verificação das cotas raciais na Universidade Federal de Pernambuco - UFPE. 2022. 127 f. TCC (Graduação) - Curso de Serviço Social, Ciências Sociais Aplicadas, Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2022. Cap. 3.
Abstract: O debate sobre a constitucionalidade das cotas nunca se esgotou e, até os dias atuais divide opiniões na sociedade brasileira. Há quem defenda que a política de ação afirmativa é um privilégio concedido à população negra, tendo como base a crença em uma suposta democracia racial. Os critérios para preenchimento de vagas consideram renda, raça/cor e deficiência. Entretanto, existe uma série de fraudes nessa política, o que gera a necessidade de estabelecer formas de monitoramento. Tais desvios de objetividade levaram a criação e implementação de bancas auxiliares de averiguação étnica, as Comissão de Heteroidentificação, estas são resultados das lutas empreendidas pelos movimentos sociais negros e/ou estudantis. Na pesquisa em pauta tem como objetivo analisar as expressões e influências do mito da democracia racial no processo de implementação das mesas de verificação das cotas raciais na Universidade Federal de Pernambuco. Para tal, discutimos as conquistas e desafios que tange as políticas de ações afirmativas e o processo de ampliação das comissões de verificação das cotas, bem como registramos o processo de implementação das mesas de verificação das cotas raciais na UFPE a partir dos procedimentos administrativos. O referencial teórico se ancora na interdisciplinaridade por reconhecermos a impossibilidade de tratar a temática na perspectiva disciplinar. A metodologia empregada se aporta, fundamentalmente, na abordagem qualitativa, e parcialmente em dados quantitativos, ambas permitem uma visão mais aprofundada do assunto associada à pesquisa bibliográfica e documental. No contexto da UFPE, o mito da democracia racial permeia todo este debate, sendo a máscara que tenta encobrir o racismo institucional praticado por sujeitos/as com aval da estrutura. O mito da democracia racial possibilita a omissão do Estado e seu fracasso no enfrentamento do racismo e suas desigualdades.
URI: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/53543
Aparece nas coleções:(TCC) - Serviço Social

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