Comparação do nível de estresse dos árbitros de futebol amadores e profissionais

Abstract

O objetivo foi analisar e comparar através do instrumento TEPA - Teste de Estresse para árbitros, desenvolvido por Silva (2004) os oficiais de arbitragem profissionais e amadores das Cidades Recife e Surubim. O instrumento utilizado para coleta de dados foi o questionário TEPA, para avaliar o estresse dos árbitros profissionais da Federação Pernambucana de Futebol (FPF) e árbitros amadores de Surubim-PE pertencentes à Liga Desportiva do município, que é composto por 69 questões agrupadas de maneira tridimensional (biológico, psicológico e social). A análise de dados foi composta por estatística descritiva, teste GRAPHPAD Prism 5. A amostra foi composta por 50 árbitros, 25 profissionais (N1) e 25 amadores (N2), sendo que desse total, separando entre profissionais e amadores, 21 voluntários de arbitragem profissional eram do sexo masculino (92%) e 4 voluntários do sexo feminino (8%). Já em relação aos oficiais de arbitragem amadores, todos os 25 voluntários eram do sexo masculino (100%). A média de idade da amostra é de 29 ± 5,35 anos para os profissionais, e 31 ± 6,66 anos para os amadores. A confiabilidade interna gerada pelo instrumento apresentou diferenças significativas em relação às três dimensões, onde os índices foram de 54,00 ± 21,64 para os profissionais e 38,99 ± 25,47 para os amadores; estresse biológico, 42,72 ± 14,58 para os profissionais e 42,80 ± 15,80 para os amadores; estresse psicológico, e 45,54 ± 14,30 para os profissionais e 47,92 ± 16,07 para os amadores em relação ao estresse social. Podemos concluir que os árbitros profissionais tiveram o nível maior de estresse, com média de 47,77 ± 18,20 e os árbitros amadores tiveram 42,62 ± 19,96.