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Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/37153

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Título: A prostituição à luz do direito do trabalho: considerações acerca do reconhecimento de vínculo empregatício dos/das profissionais do sexo
Autor(es): Seve, Isabel Lima de Oliveira
Palavras-chave: Direito do trabalho; Prostituição; Direitos fundamentais
Data do documento: 1-Dez-2019
Citação: SEVE, Isabel Lima de Oliveira; TEIXEIRA, Sérgio Torres (Orient.). A prostituição à luz do Direito do Trabalho: considerações acerca do reconhecimento de vínculo empregatício dos/das profissionais do sexo. 2019. 53 f. TCC(graduação em Direito) - Faculdade de Direito do Recife - CCJ - Universidade Federal de Pernambuco - UFPE - Recife, 2019.
Abstract: A prostituição é uma atividade marginalizada socialmente, embora nem sempre tenha ocupado tal posição, a qual adveio como resultado, dentre outros fatores, dos padrões burgueses de moralidade. No mundo, os diferentes Estados já tentaram lidar com o meretrício de diversas formas, originando os chamados modelos jurídicos acerca da prostituição: regulamentarismo, abolicionismo, proibicionismo e o modelo laboral, mais recente. Hoje, à luz dos direitos fundamentais, questiona-se o tratamento dado à prostituição no Brasil, o qual é baseado no abolicionismo. Ainda que se entenda pela legalidade do meretrício, percebe-se que, com a tipificação penal das atividades relacionadas à prostituição, não vem sendo possível reconhecer vínculo empregatício entre os profissionais do sexo e terceiros com os quais trabalham, sejam agenciadores, cafetões ou donos de estabelecimentos, uma vez que se argumenta em torno da ilicitude do objeto contratual. Em verdade, visualiza-se não haver ilicitude qualquer, já que a prostituição é legalizada e inclusive reconhecida como ocupação pelo Ministério do Trabalho e Emprego, através da Classificação Brasileira de Ocupações (CBO) de 2002. Infere-se, assim, que a atual abordagem do meretrício por parte do Estado brasileiro provém de padrões morais e religiosos que ainda permeiam o Direito, sendo necessária uma atuação conjunta de movimentos sociais, do movimento feminista e de organizações de profissionais do sexo, com o intuito de romper com a ideologia moral retrógrada que insiste em marginalizar tal categoria. Dessa forma, sugere-se a implantação do modelo laboral no Brasil, centrado no reconhecimento dos profissionais do sexo enquanto cidadãos de direitos, especialmente trabalhistas.
URI: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/37153
Aparece nas coleções:(CCJ) - TCC - Trabalho de Conclusão de Curso de Graduação

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