Educação física e estudantes com transtorno do espectro autista: uma revisão da literatura

Abstract

Neste texto, o nosso olhar se volta para alunos autistas envolvidos com a prática da Educação Física e neste cenário debatemos uma relação que se estabelece com dadas consequências. Indivíduos com TEA tem prejuízos na comunicação e interação social, além de padrões restritivos e repetitivos de comportamento. Essas características dificultam o acesso da prática de atividade física podendo acentuar de modo negativo o desenvolvimento de habilidades motoras e sociais. Assim sendo o objetivo desse estudo foi reunir com o intuito de analisar estudos originais de caráter experimental e/ou observacional e verificar quais as implicações de aulas de educação física em diversos aspectos dos indivíduos com TEA. Para isso foram analisados seis artigos experimentais e cinco observacionais. Nas análises realizadas foram encontradas congruências quanto ao déficit no nível de atividade física realizada por esses indivíduos e na interação social, e também que a partir da estruturação de atividades é possível diminuir esses déficits. Foi possível concluir que é necessário um planejamento do ambiente escolar, além das atividades propostas nas aulas de educação física para que os estudantes com TEA tenham mais oportunidades na sociedade.