EDUCAÇÃO PATRIMONIAL E A INSERÇÃO DA SOCIEDADE NA PRESERVAÇÃO DE SÍTIOS ARQUEOLÓGICOS: O CASO DO FORTIM DO QUEIJO EM OLINDA-PE

Abstract

O presente trabalho foi elaborado a fim de se buscar uma maneira de inserir a população na elaboração de ações em Educação Patrimonial, para resolver a questão da invisibilidade do Sítio Arqueológico Forte de São Francisco, em Olinda–PE, conhecido como Fortim do Queijo, uma vez que o bem se encontra invisibilizado pela comunidade local e frequentemente é alvo de degradação e vandalismo, fato agravado por se encontrar em espaço urbano. Para tal foi necessário dar voz à comunidade local e aos turistas, públicos-alvo das consultas realizadas, utilizando entrevistas semiestruturadas como ferramenta que permitiu a coleta de informações necessárias à realização das ações pretendidas. Com os resultados obtidos, foi possível elaborar ações de forma dialógica e ativa, em uma escola próxima ao Fortim do Queijo, Escola Sigismundo Gonçalves, nas turmas de Fundamental II, local escolhido para realizar as ações. Assim, a fim de despertar nos estudantes o sentimento de pertencimento e consequentemente ajudar na preservação do sítio arqueológico em questão, foram elaboradas ações baseadas em diálogos abertos com os estudantes sobre a história e importância do forte como bem patrimonial, utilizando uma vasta pesquisa bibliográfica e imagética, visando reunir o máximo de informações acerca da trajetória do Forte durante os séculos. Ainda, como metodologia de pesquisa, foram utilizadas tecnologias inovadoras como a elaboração e impressão tridimensional e tátil, da estrutura física do Fortim, através da impressora 3D, e imersão tridimensional com o auxílio dos óculos VR (realidade virtual), com o intuito de auxiliar nesses diálogos, o que resultou numa excelente interação, propiciando uma produtiva troca de informações, fazendo com que o objetivo principal deste trabalho fosse atingido.