Medidas de restrição ao uso do automóvel

Abstract

Desde a criação do primeiro automóvel até os dias de hoje, pode-se observar um crescimento desordenado na sua utilização. Devido ao crescimento da indústria automobilística, novas técnicas de produção em massa e incentivos que historicamente facilitaram a compra e uso do carro chega-se a uma situação, em que o uso do automóvel como meio de transporte tornou-se exagerado ao ponto que prejudica a dinâmica das cidades. Com a mobilidade urbana dos centros urbanos, extremamente prejudicada pelo excesso de automóveis, é notório que eles que deveriam ser a solução em termos de meio de transporte tornaram-se o próprio problema. Centros urbanos passaram a ser desenvolvidos voltados aos automóveis e não as pessoas que deveriam ter direito a esses espaços. Como resultado a cidade tornou-se desigual e sua dinâmica ineficiente. Fundamentado nesta observação, foi construído este trabalho com ênfase em relatar como se chega nessa situação e como enfrentá-la. Serão estudadas nesse documento, soluções viáveis para melhoria da mobilidade urbana, com o foco na redução da quantidade dos automóveis nas ruas com políticas de restrição que desestimulem seu uso e estimulem a busca por meios alternativos de transporte. Aborda-se soluções já implantadas em várias cidades e ideias inovadoras e sustentáveis. Pedágio urbano, rodízios de veículos, redução do espaço destinado aos carros e o incentivo ao uso de bicicletas, são algumas das soluções abordadas. A escolha de qual ou quais medidas a cidade deverá tomar, depende de como é a sua situação atual e quais são as suas particularidades. Por fim, a pesquisa foi feita com intuito de quantificar e mostrar como a sociedade reage a possíveis medidas tomadas pelo governo em detrimento a melhoria do espaço comum e da qualidade de vida.