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Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/33082

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Título: Modelagem de fontes de matéria orgânica para bivalves e sua contaminação por organoclorados no sistema estuarino do Rio Capibaribe, Pernambuco
Título(s) alternativo(s): Isótopos estáveis de carbono e nitrogênio em bivalves (Anomalocardia flexuosa e Mytella charruana) e em fontes de matéria orgânica no estuário do rio Capibaribe
Autor(es): ARAÚJO, Gabriela Figueiroa de
Palavras-chave: Oceanografia; Anomalocardia flexuosa; Mytella charruana; Isótopo estável; Modelo de mistura; PCB; DDT
Data do documento: 30-Nov-2018
Editor: Universidade Federal de Pernambuco
Abstract: Estuários urbanizados são ambientes submetidos a impactos antrópicos, entre eles a eutrofização e a poluição por contaminantes orgânicos, como as bifenilas policloradas (PCBs) e os pesticidas organoclorados. Esses ambientes possuem fontes de matéria orgânica com composições elementares e isotópicas distintas. Tais fontes são essenciais para bivalves, que servem como elo entre produtores primários e o restante da teia trófica detritívora. Os objetivos deste estudo foram investigar a ocorrência de organoclorados (OCs) em Anomalocardia flexuosa (marisco) e Mytella charruana (sururu) e inferir as principais fontes de alimento dessas duas espécies no estuário do Rio Capibaribe. Os bivalves foram coletados em dois bancos do estuário. Também foram coletadas amostras de sedimento, material particulado em suspensão e produtores primários que são potenciais fontes alimentares para os bivalves. Todas as amostras foram processadas para as análises elementar e isotópica. Além disso, os bivalves também foram processados para as análises de organoclorados. Os sedimentos associados à A. flexuosa e M. charruana não apresentaram diferenças nos percentuais de lama e carbono orgânico. De acordo com a modelagem isotópica, detritos de macroalgas constituem a principal fonte de matéria orgânica na dieta das duas espécies de bivalves, com contribuição maior na dieta do sururu. O marisco é menos seletivo que o sururu em sua alimentação, ingerindo proporções similares de diversas fontes secundárias de matéria orgânica. Os OCs encontrados nos bivalves foram PCBs e DDTs. A contaminação foi maior no sururu do que no marisco. Pelo fato de terem sido detectados apenas metabólitos do DDT, pode-se inferir que essa contaminação no estuário é antiga. Em comparação com outros estudos realizados em sedimentos do Capibaribe, concluiu-se que os bivalves refletem a contaminação do ambiente bentônico. Segundo parâmetros estabelecidos por legislações de saúde pública, o marisco e o sururu do estuário do Capibaribe representam uma fonte de alimento segura para consumo humano. No entanto, essa afirmação deve ser interpretada com cautela porque o estuário está contaminado com diversos outros poluentes não investigados neste estudo.
Descrição: ARAÚJO, Gabriela Figueiroa de, também é conhecida em citações bibliográficas por: FIGUEIROA, G. A.
URI: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/33082
Aparece nas coleções:Dissertações de Mestrado - Oceanografia

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