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https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/18922
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Título: | Impacto do assoreamento sobre o desenvolvimento estrutural do bosque de mangue do rio Tabatinga, Suape, Pernambuco, Brasil |
Autor(es): | CIDREIRA, Viviane Carneiro de Almeida |
Palavras-chave: | Mangrove; Structural characterization; Topographic profiles; Tightener; Manguezal; Caracterização estrutural; Perfis topográficos; Tensor |
Data do documento: | 25-Fev-2014 |
Editor: | Universidade Federal de Pernambuco |
Abstract: | Manguezal é um ecossistema costeiro tropical que coloniza depósitos sedimentares formados por vasas lamosas, argilosas ou arenosas, ocupando a faixa do entremarés até o limite superior das preamares equinociais. O Complexo Industrial Portuário de Suape (CIPS) localiza-se no litoral sul do estado de Pernambuco. A região caracteriza-se como um ambiente costeiro, formado por extensos manguezais e que vem sofrendo intenso processo de alteração na paisagem devido a instalações das atividades portuárias e industriais. O presente estudo foi realizado no manguezal do rio Tabatinga, impactado por assoreamento oriundo de aterro para duplicação da Rodovia TDR-Norte, de acesso a Suape. Para se avaliar o grau de perturbação sofrido pelo bosque de mangue foi realizada a caracterização estrutural ao longo de perfis topográficos paralelos georreferenciados, com estação total. Ao longo dos perfis e dentro das parcelas foram coletadas amostras de sedimento para leitura da salinidade intersticial. O levantamento topográfico retratou o assoreamento sofrido na área, principalmente nos 10 primeiros metros dos perfis analisados, acrescendo de 0,30 a 0,80 cm a altura topográfica em relação ao substrato não assoreado. Os perfis D e E foram os mais afetados, onde o assoreamento atingiu aproximadamente 10 metros para dentro do bosque. A salinidade variou entre 12 a 42. A caracterização estrutural mostrou que o bosque analisado é maduro e que apresenta um bom desenvolvimento estrutural, variando em área basal total de 11,17m2/ha na parcela B1 a 42,35 m2/ha na parcela B2. O bosque é monoespecífico, dominado por Laguncularia racemosa. As análises estatísticas mostram que existe uma relação positiva entre área basal morta e a topografia com R2 = 0,650, destacando o efeito deletério do assoreamento sobre as árvores de mangue. A parcela E1, apresentou a maior porcentagem de troncos mortos, representando cerca de 90%. Esta parcela se destaca por estar localizada próxima ao talude da Rodovia TDR- Norte. Tal fato implica que as modificações da hidrodinâmica local, impostas pelo assoreamento, foram suficientes para que o bosque respondesse negativamente à presença do tensor. Conclui-se que as variáveis analisadas, relacionadas ao desenvolvimento estrutural foram satisfatórias para identificar o impacto agudo do assoreamento, entretanto, apenas uma análise em médio prazo, através do monitoramento da dinâmica do bosque de mangue, poderá descrever o efeito crônico do mesmo. |
URI: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/18922 |
Aparece nas coleções: | Dissertações de Mestrado - Oceanografia |
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