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https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/9455
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Título: | Ações coletivas com mídias livres : uma interpretação gramsciana de seu programa político |
Autor(es): | COSTA JÚNIOR, Luiz Carlos Pinto da |
Palavras-chave: | Movimentos sociais; Ações coletivas; Sociologia; Tecnologias da informação; Cultura livre; Bens simbólicos; Produção imaterial |
Data do documento: | 31-Jan-2010 |
Editor: | Universidade Federal de Pernambuco |
Citação: | Carlos Pinto da Costa Júnior, Luiz; Eduarda da Mota Rocha, Maria. Ações coletivas com mídias livres : uma interpretação gramsciana de seu programa político. 2010. Tese (Doutorado). Programa de Pós-Graduação em Sociologia, Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2010. |
Abstract: | Essa tese trata de propor uma interpretação do programa político das ações coletivas com mídias livres. Tais ações têm como sujeitos pessoas com formações muito variadas, em geral advindas da classe média, e com uma interação em rede em todo o país. Os objetivos passam, por um lado, pela crítica aos canais hegemônicos de comunicação comercial, mas também às ordens hieraquicamente construídas, identificadas no poder estatal, no capitalismo tardio e nas restrições que as instituições políticas e policiais deste impõem ao acesso a bens imateriais cultura, informacão, conhecimentos. Por outro lado, os artífices das ações coletivas com mídias livres detém-se na construção de ambientes e plataformas comunicacionais baseadas em variadas tecnologias digitais e telemáticas, mas também analógicas. Tais ferramentas servem como instrumentos aos processos de afirmação de identidade, visibilidade de expressões culturais não tematizadas pelos canais comerciais, produção coletiva de conhecimentos. O entendimento do caráter político dessas duas frentes permite compreender a emergência de um fazer político cujo o núcleo e o rasgo central é formado pela criação e difusão dos conhecimentos e habilidades necessárias à construção de ferramentas físicas, lógicas e normativas que permitam subverter o modelo hegemônico de trocas simbólicas na sociedade contemporânea. Esse fazer político é ele próprio embasado por uma abordagem do objeto técnico que se coloca para além tanto da perspectiva tecnofóbica, que aponta para uma sociedade anulada pela técnica; quanto da abordagem tecno-fílica, que pensa uma sociedade em que as máquinas possibilitam a vida feliz: o relacionamento com os aparatos técnicos colocados em prática pelas ações coletivas com mídias livres colocam em suspensão a técnica como algo natural (positivo) ou artificial (negativo). E tomam-na como algo sobre o qual é ainda possível atuar |
URI: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/9455 |
Aparece nas coleções: | Teses de Doutorado - Sociologia |
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