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Título : As obrigações do amor : um estudo sobre as relações de gênero e poder com mulheres de camadas médias urbanas nascidas no início do século XX
Autor : da Conceição Lafayette De Almeida, Maria
Palabras clave : Sociologia; Gênero; Família; Poder; Autoridade; Feminismo; Mulheres; séculoXX
Fecha de publicación : 31-ene-2009
Editorial : Universidade Federal de Pernambuco
Citación : da Conceição Lafayette De Almeida, Maria; Parry Scott, Russell. As obrigações do amor : um estudo sobre as relações de gênero e poder com mulheres de camadas médias urbanas nascidas no início do século XX. 2009. Tese (Doutorado). Programa de Pós-Graduação em Sociologia, Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2009.
Resumen : Este trabalho tem por objetivo compreender as relações de gênero vivenciadas por mulheres de camadas médias, casadas e nascidas em Recife entre 1919 e 1931. Considerando relações de gênero como relações de poder, importa, aqui, apreender as várias dimensões que o poder assume em suas vidas. Contrariamente àquelas teorias de gênero que tratam o poder como algo puramente relacional, seguindo Anthony Giddens, considero o poder como constitutivo da agência humana e, portanto, como inerente aos agentes sociais. De acordo com os modelos de família patriarcal e de família nuclear estudados por Gilberto Freyre e Antônio Cândido, os papéis masculinos e femininos são assimétricos, cabendo às mulheres o mundo da casa e uma posição subordinada. Já os homens, identificados com o mundo da rua, ocupam posições de mando. Partindo do questionamento das fronteiras rígidas entre casa e rua, levantei a hipótese de que uma relativa autonomia, assim como formas de resistência mais ou menos veladas se faziam presentes na vida dessas mulheres, o que as caracterizava como agentes, no sentido definido por Giddens, e não simplesmente vítimas passivas da dominação masculina. Com base na combinação entre feminismo e hermenêutica, procedi à interpretação dos relatos de 20 mulheres acerca de temas relativos a casamento, cuidados com os outros e trabalho. Estes mostraram como as mulheres, ao longo de suas vidas, através de recursos que lhes eram disponíveis, definiram espaços de autonomia, cuidaram e influenciaram pessoas, exercendo autoridade e, por fim, definiram estratégias a seu favor, ora contradizendo, ora confirmando, o modelo tradicional de família. As mulheres entrevistadas, portanto, procuraram romper com o modelo de subordinação, foram dinâmicas em sua agência e, na medida do possível, encontraram um lugar para elas mesmas
URI : https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/9435
Aparece en las colecciones: Teses de Doutorado - Sociologia

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