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Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/9435

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Campo DCValorIdioma
dc.contributor.advisorParry Scott, Russell pt_BR
dc.contributor.authorda Conceição Lafayette De Almeida, Mariapt_BR
dc.date.accessioned2014-06-12T23:14:40Z-
dc.date.available2014-06-12T23:14:40Z-
dc.date.issued2009-01-31pt_BR
dc.identifier.citationda Conceição Lafayette De Almeida, Maria; Parry Scott, Russell. As obrigações do amor : um estudo sobre as relações de gênero e poder com mulheres de camadas médias urbanas nascidas no início do século XX. 2009. Tese (Doutorado). Programa de Pós-Graduação em Sociologia, Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2009.pt_BR
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/9435-
dc.description.abstractEste trabalho tem por objetivo compreender as relações de gênero vivenciadas por mulheres de camadas médias, casadas e nascidas em Recife entre 1919 e 1931. Considerando relações de gênero como relações de poder, importa, aqui, apreender as várias dimensões que o poder assume em suas vidas. Contrariamente àquelas teorias de gênero que tratam o poder como algo puramente relacional, seguindo Anthony Giddens, considero o poder como constitutivo da agência humana e, portanto, como inerente aos agentes sociais. De acordo com os modelos de família patriarcal e de família nuclear estudados por Gilberto Freyre e Antônio Cândido, os papéis masculinos e femininos são assimétricos, cabendo às mulheres o mundo da casa e uma posição subordinada. Já os homens, identificados com o mundo da rua, ocupam posições de mando. Partindo do questionamento das fronteiras rígidas entre casa e rua, levantei a hipótese de que uma relativa autonomia, assim como formas de resistência mais ou menos veladas se faziam presentes na vida dessas mulheres, o que as caracterizava como agentes, no sentido definido por Giddens, e não simplesmente vítimas passivas da dominação masculina. Com base na combinação entre feminismo e hermenêutica, procedi à interpretação dos relatos de 20 mulheres acerca de temas relativos a casamento, cuidados com os outros e trabalho. Estes mostraram como as mulheres, ao longo de suas vidas, através de recursos que lhes eram disponíveis, definiram espaços de autonomia, cuidaram e influenciaram pessoas, exercendo autoridade e, por fim, definiram estratégias a seu favor, ora contradizendo, ora confirmando, o modelo tradicional de família. As mulheres entrevistadas, portanto, procuraram romper com o modelo de subordinação, foram dinâmicas em sua agência e, na medida do possível, encontraram um lugar para elas mesmas pt_BR
dc.language.isoporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Pernambucopt_BR
dc.rightsopenAccesspt_BR
dc.rightsAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil*
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/*
dc.subjectSociologiapt_BR
dc.subjectGêneropt_BR
dc.subjectFamíliapt_BR
dc.subjectPoderpt_BR
dc.subjectAutoridadept_BR
dc.subjectFeminismopt_BR
dc.subjectMulherespt_BR
dc.subjectséculoXXpt_BR
dc.titleAs obrigações do amor : um estudo sobre as relações de gênero e poder com mulheres de camadas médias urbanas nascidas no início do século XXpt_BR
dc.typedoctoralThesispt_BR
Aparece nas coleções:Teses de Doutorado - Sociologia

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