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https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/66543
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Título: | Estudo arqueológico do sítio de naufrágio Maragogi I, AL, Brasil |
Autor(es): | ORTIS, Sama Maddalon |
Palavras-chave: | Arqueologia Subaquática; Arqueologia Marítima; Naufrágio; Prospecção Subaquática; Canhão de ferro fundido; Âncora; Maragogi-AL |
Data do documento: | 18-Out-2024 |
Editor: | Universidade Federal de Pernambuco |
Citação: | ORTIZ, Sama Maddalon. Estudo arqueológico do sítio de naufrágio Maragogi I, AL, Brasil. 2024. Dissertação (Mestrado em Arqueologia) - Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2024. |
Abstract: | O Sítio Arqueológico de Naufrágio Maragogi I foi localizado por arqueólogos da UFPE em 2021 e até o presente não havia sido investigado sistematicamente. Está situado na zona de arrebentação de recifes, a cerca de 3,5 km da praia de Maragogi, com profundidade máxima de 4 m. Esta pesquisa constitui o primeiro estudo arqueológico do sítio, que enriquece a história trágico-marítima do Brasil, particularmente da Capitania de Pernambuco, bem como contribui para a elaboração da Carta Arqueológica de Naufrágios de Alagoas. O objetivo foi contextualizar o sítio em relação à embarcação e ao naufrágio, visando determinar o tipo da embarcação e os fatores causadores do naufrágio. Aspectos da história marítima, trágico marítima e do contexto tecnológico náutico foram contrastados com os dados planimétricos do sítio e dos artefatos, obtidos por meio de prospecções subaquáticas não interventivas, com técnicas de Registro Sistemático Direto. Foram identificadas quatro âncoras, semelhantes aos modelos europeus utilizados entre os séculos XV e XIX, nove canhões de ferro fundido, cujo auge de uso ocorreu entre os séculos XVII e XVIII, além de ampla presença de lastro. Não foram encontrados vestígios estruturais do casco. A quantidade e tipologia dos canhões e âncoras, a profundidade do local e a extensão da distribuição dos vestígios sugerem se tratar de um navio construído em madeira, com sistema de propulsão a vela, deslocamento entre 200 e 500 t, comprimento entre 20 e 28 m e calado máximo de 4 m. O navio teria encalhado com a proa voltada para os recifes, devido à associação dos fatores humano, cartográfico, hidrometeorológico e/ou estrutural. |
URI: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/66543 |
Aparece nas coleções: | Dissertações de Mestrado - Arqueologia |
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