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Please use this identifier to cite or link to this item: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/66393

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Title: Avaliação de práticas parentais em relação a seletividade alimentar de crianças com Transtorno Espectro Autista
Authors: CARVALHO, Dayana Cristina Lidio de
Keywords: seletividade alimentar; transtornos do espectro autista; pais; comportamento alimentar
Issue Date: 25-Aug-2025
Citation: CARVALHO, Dayana Cristina Lidio de. Avaliação de práticas parentais em relação a seletividade alimentar de crianças com Transtorno Espectro Autista. 2025. 59 f. TCC (Graduação) - Curso de Nutrição, Centro Acadêmico da Vitória, Universidade Federal de Pernambuco, Vitória de Santo Antão, 2025.
Abstract: A alimentação é essencial para a nutrição do corpo e a manutenção das funções fisiológicas, sendo influenciada por diversos fatores ao longo da vida. Durante a infância, uma das principais influências na alimentação vêm dos pais ou responsáveis, e é nesse período que ocorre a maior incidência de Seletividade Alimentar (SA), que pode trazer prejuízos ao desenvolvimento fisiológico e psicológico, devido à ausência de nutrientes essenciais para o crescimento e o desenvolvimento. A SA acomete 25 a 35% de crianças típicas, porém, quando se trata de crianças com Transtorno do Espectro Autista (TEA) esse número aumenta para 80%. Nosso trabalho teve o intuito de compreender como funcionam as práticas parentais de pais responsáveis por crianças com seletividade alimentar diagnosticadas com o Transtorno do Espectro Autista (TEA). Trata-se de um estudo transversal quantitativo, realizado com 24 crianças entre 4 a 6 anos de idade, diagnosticadas com TEA e atendidas na Clínica Singular, localizada no município de Vitória de Santo Antão – PE. Os dados da pesquisa foram coletados por meio da aplicação do questionário Escala de Ação Parental na Hora da Refeição (PMAS — Parent Mealtime Action Scale), cujas perguntas foram elaboradas especificamente para esta investigação, com base no estudo de Hendy et al. (2009), publicado na revista Appetite, para identificar os estilos parentais mais evidentes na alimentação. Nos resultados, foi observado que 100% das crianças têm algum tipo de seletividade alimentar, que 66,7% dos pais participantes relataram consumir frutas diariamente, enquanto 75% afirmaram que eventualmente consumiam vegetais todos os dias. Evidenciou-se um alto consumo de alimentos ultraprocessados, onde 83,3% consomem, refrigerantes 66,7%, doces e guloseimas e 70,8% consomem salgadinhos. Podemos ver também que 70,8% consomem os mesmos alimentos que as crianças, 8,3% preparam refeições especiais. Temos também que 70,8% dos pais impõem limites em relação ao consumo de doces, 79,2% restringem o consumo de produtos ultraprocessados, 79,2% permitem que a criança tenha poder de autonomia, 45,83% não elogiam o alimento que a criança consome e 41,66% não relatam os benefícios nutricionais dos alimentos. Foi observado também que 50% usam recompensa como forma de incentivo, 70,8% incentivam a substituição de um alimento, 70,8% não insistem quando a criança demonstra saciação, e 79,2% não insistem quando a criança apresenta algum sinal de mal-estar. Ainda, 79,2% reduziram a gordura do alimento da criança, enquanto 91,7% reduziram a gordura do seu próprio alimento. É de suma importância a presença de um profissional nutricionista como parte da equipe multiprofissional, por ter conhecimento para aplicação de estratégias educativas, para que pais ou responsáveis possam atuar na prevenção da seletividade alimentar em crianças com TEA e promover atitudes mais próximas do estilo parental autoritativo-responsivo, considerado o mais equilibrado e favorável ao desenvolvimento infantil.
URI: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/66393
Appears in Collections:(CAV) TCC - Nutrição

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