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https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/66393
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Registro completo de metadados
Campo DC | Valor | Idioma |
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dc.contributor.advisor | SILVA, Sebastião Rogério de Freitas | - |
dc.contributor.author | CARVALHO, Dayana Cristina Lidio de | - |
dc.date.accessioned | 2025-10-06T18:36:07Z | - |
dc.date.available | 2025-10-06T18:36:07Z | - |
dc.date.issued | 2025-08-25 | - |
dc.date.submitted | 2025-10-02 | - |
dc.identifier.citation | CARVALHO, Dayana Cristina Lidio de. Avaliação de práticas parentais em relação a seletividade alimentar de crianças com Transtorno Espectro Autista. 2025. 59 f. TCC (Graduação) - Curso de Nutrição, Centro Acadêmico da Vitória, Universidade Federal de Pernambuco, Vitória de Santo Antão, 2025. | pt_BR |
dc.identifier.uri | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/66393 | - |
dc.description.abstract | A alimentação é essencial para a nutrição do corpo e a manutenção das funções fisiológicas, sendo influenciada por diversos fatores ao longo da vida. Durante a infância, uma das principais influências na alimentação vêm dos pais ou responsáveis, e é nesse período que ocorre a maior incidência de Seletividade Alimentar (SA), que pode trazer prejuízos ao desenvolvimento fisiológico e psicológico, devido à ausência de nutrientes essenciais para o crescimento e o desenvolvimento. A SA acomete 25 a 35% de crianças típicas, porém, quando se trata de crianças com Transtorno do Espectro Autista (TEA) esse número aumenta para 80%. Nosso trabalho teve o intuito de compreender como funcionam as práticas parentais de pais responsáveis por crianças com seletividade alimentar diagnosticadas com o Transtorno do Espectro Autista (TEA). Trata-se de um estudo transversal quantitativo, realizado com 24 crianças entre 4 a 6 anos de idade, diagnosticadas com TEA e atendidas na Clínica Singular, localizada no município de Vitória de Santo Antão – PE. Os dados da pesquisa foram coletados por meio da aplicação do questionário Escala de Ação Parental na Hora da Refeição (PMAS — Parent Mealtime Action Scale), cujas perguntas foram elaboradas especificamente para esta investigação, com base no estudo de Hendy et al. (2009), publicado na revista Appetite, para identificar os estilos parentais mais evidentes na alimentação. Nos resultados, foi observado que 100% das crianças têm algum tipo de seletividade alimentar, que 66,7% dos pais participantes relataram consumir frutas diariamente, enquanto 75% afirmaram que eventualmente consumiam vegetais todos os dias. Evidenciou-se um alto consumo de alimentos ultraprocessados, onde 83,3% consomem, refrigerantes 66,7%, doces e guloseimas e 70,8% consomem salgadinhos. Podemos ver também que 70,8% consomem os mesmos alimentos que as crianças, 8,3% preparam refeições especiais. Temos também que 70,8% dos pais impõem limites em relação ao consumo de doces, 79,2% restringem o consumo de produtos ultraprocessados, 79,2% permitem que a criança tenha poder de autonomia, 45,83% não elogiam o alimento que a criança consome e 41,66% não relatam os benefícios nutricionais dos alimentos. Foi observado também que 50% usam recompensa como forma de incentivo, 70,8% incentivam a substituição de um alimento, 70,8% não insistem quando a criança demonstra saciação, e 79,2% não insistem quando a criança apresenta algum sinal de mal-estar. Ainda, 79,2% reduziram a gordura do alimento da criança, enquanto 91,7% reduziram a gordura do seu próprio alimento. É de suma importância a presença de um profissional nutricionista como parte da equipe multiprofissional, por ter conhecimento para aplicação de estratégias educativas, para que pais ou responsáveis possam atuar na prevenção da seletividade alimentar em crianças com TEA e promover atitudes mais próximas do estilo parental autoritativo-responsivo, considerado o mais equilibrado e favorável ao desenvolvimento infantil. | pt_BR |
dc.format.extent | 59 p. | pt_BR |
dc.language.iso | por | pt_BR |
dc.rights | openAccess | pt_BR |
dc.rights.uri | https://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/ | pt_BR |
dc.subject | seletividade alimentar | pt_BR |
dc.subject | transtornos do espectro autista | pt_BR |
dc.subject | pais | pt_BR |
dc.subject | comportamento alimentar | pt_BR |
dc.title | Avaliação de práticas parentais em relação a seletividade alimentar de crianças com Transtorno Espectro Autista | pt_BR |
dc.type | bachelorThesis | pt_BR |
dc.contributor.advisor-co | CARVALHO, Michelle Figueiredo | - |
dc.degree.level | Graduacao | pt_BR |
dc.contributor.advisorLattes | http://lattes.cnpq.br/7117229282170432 | pt_BR |
dc.description.abstractx | Food is essential for nourishing the body and maintaining physiological functions, being influenced by various factors throughout life. During childhood, one of the main influences on eating habits comes from parents or caregivers, and it is in this period that the highest incidence of Food Selectivity (FS) occurs, which can harm physiological and psychological development due to the absence of essential nutrients for growth and development. FS affects 25 to 35% of typically developing children; however, when it comes to children with Autism Spectrum Disorder (ASD), this number rises to 80%. Our study aimed to understand how parental practices work among parents of children with food selectivity diagnosed with ASD. This is a quantitative cross-sectional study carried out with 24 children aged between 4 and 6 years, diagnosed with ASD and treated at Clínica Singular, located in the municipality of Vitória de Santo Antão – PE, Brazil. Research data were collected using the Parent Mealtime Action Scale (PMAS), whose questions were specifically developed for this investigation, based on the study by Hendy et al. (2009), published in the journal Appetite, to identify the most evident parental styles in feeding practices. The results showed that 100% of the children had some type of food selectivity, that 66.7% of parents reported consuming fruits daily, while 75% stated that they occasionally consumed vegetables every day. A high consumption of ultra-processed foods was evident, with 83.3% consuming them, 66.7% consuming soft drinks, 70.8% consuming sweets and treats, and 70.8% consuming savory snacks. It was also found that 70.8% of parents ate the same foods as their children, while 8.3% prepared special meals. Furthermore, 70.8% of parents imposed limits on the consumption of sweets, 79.2% restricted the consumption of ultra-processed products, 79.2% allowed the child some autonomy, 45.83% did not praise the foods consumed by the child, and 41.66% did not report the nutritional benefits of foods. It was also observed that 50% used rewards as a form of encouragement, 70.8% encouraged the substitution of a food, 70.8% did not insist when the child showed signs of satiety, and 79.2% did not insist when the child presented any signs of discomfort. In addition, 79.2% reduced the fat content of the child’s food, while 91.7% reduced the fat content of their own food. The presence of a nutritionist as part of the multidisciplinary team is of utmost importance, as they have the knowledge to apply educational strategies so that parents or caregivers can act in preventing food selectivity in children with ASD and promote attitudes closer to the authoritative–responsive parenting style, considered the most balanced and favorable for child development. | pt_BR |
dc.subject.cnpq | Áreas::Ciências da Saúde | pt_BR |
dc.degree.departament | ::(CAV-NN) - Núcleo de Nutrição | pt_BR |
dc.degree.graduation | ::CAV-Curso de Nutrição – Bacharelado | pt_BR |
dc.degree.grantor | Universidade Federal de Pernambuco | pt_BR |
dc.degree.local | Vitória de Santo Antão | pt_BR |
dc.contributor.advisor-coLattes | http://lattes.cnpq.br/5033169458147279 | pt_BR |
Aparece nas coleções: | (CAV) TCC - Nutrição |
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Arquivo | Descrição | Tamanho | Formato | |
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