Skip navigation
Por favor, use este identificador para citar o enlazar este ítem: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/66385

Comparte esta pagina

Título : Autoconsciência e sentidos de atendimento remoto em psicólogos clínicos
Autor : JESUS, Henrique Augusto Brust de
Palabras clave : Autoconsciência objetiva; Atendimento psicoterapêutico remoto; Telepsicologia; Psicólogos clínicos; Significados
Fecha de publicación : 26-sep-2024
Editorial : Universidade Federal de Pernambuco
Citación : JESUS, Henrique Augusto Brust de. Autoconsciência e sentidos de atendimento remoto em psicólogos clínicos. 2024. Dissertação (Mestrado em Psicologia Cognitiva) – Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2024.
Resumen : No contexto de Pandemia de Covid-19, psicólogos clínicos brasileiros se viram obrigados a adotar o modelo de atendimento psicoterapêutico remoto como nova alternativa ao seu trabalho presencial. A participação do psicólogo no novo ambiente trouxe uma quebra nos padrões naturais de comunicação e inseriu novos estímulos distratores, estes capazes de incitar estados de atenção em que foco se volta ao próprio indivíduo (autofoco), o que pode incidir sobre o exercício deste fazer clínico. O foco atencional autoconsciente em psicoterapeutas é um tema que ainda recebe pouca atenção, possuindo baixo consenso em nível conceitual, e ainda não se sabe como o fenômeno conduz a formação de sentidos da prática clínica em atendimento remoto. Entende-se que momento de autoconsciência produz estados avaliativos do self diante de padrões de comparação, e determinados indivíduos estariam mais propensos a estilos específicos de se autoavaliar (como os casos ruminativos, os reflexivos, os mais atentos aos aspectos públicos de si e os que se pensam pouco). Sendo assim, na circunstância de uma grande autofocalização, profissionais que possuem diferentes estilos de autofoco atribuiriam diferentes significações ao atendimento remoto. Também entende-se que estímulos à autofocalização em consulta podem diferir para cada profissional, inclusive tendo diferentes articulações de acordo com o seu contexto de prática clínica. Com isto, os sentidos dados ao atendimento remoto também recebem influência das variáveis sociodemográficas e da ecologia de estímulos do ambiente onde o atendimento remoto ocorre. Por tanto, esta pesquisa objetivou descrever os significados atribuídos ao atendimento remoto e mapear quais associações esta estrutura representacional dos significados teria com determinados estilos de autoconsciência, a sociodemografia e aspectos socioecológicos do ambiente remoto envolvidos na autofocalização. O estudo teve como amostra psicólogos clínicos brasileiros (n = 63) que atendem em modalidade remota. Por meio de formulário online foi aplicada. a pergunta a disparadora “O que é o atendimento psicoterapêutico remoto para você?”, seguida dos instrumentos psicológicos: Escala de Autoconsciência Situacional (EAS), Escala de Autoconsciência Disposicional (EAD), Escala de Autoconsciência Revisada (EAC-R), Questionário de Ruminação e Reflexão (QRR), um questionário sociodemográfico e um inventário de estímulos do ambiente remoto envolvidos no momento de autofocalização. Na metodologia, utilizou-se primeiramente a análise temática para descrever os dados qualitativos dos significados do atendimento remoto. Foram 6 descritos os seguintes temas: Utilidade Operacional; Modalidade de Atendimento Acessível e Democrática; Protocolo Clínico; Atividade de Cuidado e Reflexão; Inovação e Modernização; Avaliações da Modalidade; Tecnologias Enquanto Mediadoras; Distância e Proximidade. Tais temas obtidos seguiram para uma análise posterior em perspectiva nomotética, utilizando técnicas estatísticas correlacionais (como Pearson e Pearson Bisserial), o que revelou associações robustas entre a influência de diversos estímulos autofocalizadores e os perfis de autoconsciência ruminativos, com maior foco em públicos e com maior ansiedade social, e verificou-se associações entre os temas obtidos e variáveis sociodemográficas de cor autodeclarada, abordagens terapêuticas, quantidades de pacientes atendidos. Poucas associações foram observadas entre os perfis de autoconsciência e os temas obtidos.
URI : https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/66385
Aparece en las colecciones: Dissertações de Mestrado - Psicologia Cognitiva

Ficheros en este ítem:
Fichero Descripción Tamaño Formato  
DISSERTAÇÃO Henrique Augusto Brust de Jesus.pdf1,32 MBAdobe PDFVisualizar/Abrir


Este ítem está protegido por copyright original



Este ítem está sujeto a una licencia Creative Commons Licencia Creative Commons Creative Commons