Skip navigation
Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/66385

Compartilhe esta página

Registro completo de metadados
Campo DCValorIdioma
dc.contributor.advisorNASCIMENTO, Alexsandro Medeiros do-
dc.contributor.authorJESUS, Henrique Augusto Brust de-
dc.date.accessioned2025-10-06T13:25:50Z-
dc.date.available2025-10-06T13:25:50Z-
dc.date.issued2024-09-26-
dc.identifier.citationJESUS, Henrique Augusto Brust de. Autoconsciência e sentidos de atendimento remoto em psicólogos clínicos. 2024. Dissertação (Mestrado em Psicologia Cognitiva) – Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2024.pt_BR
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/66385-
dc.description.abstractNo contexto de Pandemia de Covid-19, psicólogos clínicos brasileiros se viram obrigados a adotar o modelo de atendimento psicoterapêutico remoto como nova alternativa ao seu trabalho presencial. A participação do psicólogo no novo ambiente trouxe uma quebra nos padrões naturais de comunicação e inseriu novos estímulos distratores, estes capazes de incitar estados de atenção em que foco se volta ao próprio indivíduo (autofoco), o que pode incidir sobre o exercício deste fazer clínico. O foco atencional autoconsciente em psicoterapeutas é um tema que ainda recebe pouca atenção, possuindo baixo consenso em nível conceitual, e ainda não se sabe como o fenômeno conduz a formação de sentidos da prática clínica em atendimento remoto. Entende-se que momento de autoconsciência produz estados avaliativos do self diante de padrões de comparação, e determinados indivíduos estariam mais propensos a estilos específicos de se autoavaliar (como os casos ruminativos, os reflexivos, os mais atentos aos aspectos públicos de si e os que se pensam pouco). Sendo assim, na circunstância de uma grande autofocalização, profissionais que possuem diferentes estilos de autofoco atribuiriam diferentes significações ao atendimento remoto. Também entende-se que estímulos à autofocalização em consulta podem diferir para cada profissional, inclusive tendo diferentes articulações de acordo com o seu contexto de prática clínica. Com isto, os sentidos dados ao atendimento remoto também recebem influência das variáveis sociodemográficas e da ecologia de estímulos do ambiente onde o atendimento remoto ocorre. Por tanto, esta pesquisa objetivou descrever os significados atribuídos ao atendimento remoto e mapear quais associações esta estrutura representacional dos significados teria com determinados estilos de autoconsciência, a sociodemografia e aspectos socioecológicos do ambiente remoto envolvidos na autofocalização. O estudo teve como amostra psicólogos clínicos brasileiros (n = 63) que atendem em modalidade remota. Por meio de formulário online foi aplicada. a pergunta a disparadora “O que é o atendimento psicoterapêutico remoto para você?”, seguida dos instrumentos psicológicos: Escala de Autoconsciência Situacional (EAS), Escala de Autoconsciência Disposicional (EAD), Escala de Autoconsciência Revisada (EAC-R), Questionário de Ruminação e Reflexão (QRR), um questionário sociodemográfico e um inventário de estímulos do ambiente remoto envolvidos no momento de autofocalização. Na metodologia, utilizou-se primeiramente a análise temática para descrever os dados qualitativos dos significados do atendimento remoto. Foram 6 descritos os seguintes temas: Utilidade Operacional; Modalidade de Atendimento Acessível e Democrática; Protocolo Clínico; Atividade de Cuidado e Reflexão; Inovação e Modernização; Avaliações da Modalidade; Tecnologias Enquanto Mediadoras; Distância e Proximidade. Tais temas obtidos seguiram para uma análise posterior em perspectiva nomotética, utilizando técnicas estatísticas correlacionais (como Pearson e Pearson Bisserial), o que revelou associações robustas entre a influência de diversos estímulos autofocalizadores e os perfis de autoconsciência ruminativos, com maior foco em públicos e com maior ansiedade social, e verificou-se associações entre os temas obtidos e variáveis sociodemográficas de cor autodeclarada, abordagens terapêuticas, quantidades de pacientes atendidos. Poucas associações foram observadas entre os perfis de autoconsciência e os temas obtidos.pt_BR
dc.language.isoporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Pernambucopt_BR
dc.rightsopenAccesspt_BR
dc.rights.urihttps://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/pt_BR
dc.subjectAutoconsciência objetivapt_BR
dc.subjectAtendimento psicoterapêutico remotopt_BR
dc.subjectTelepsicologiapt_BR
dc.subjectPsicólogos clínicospt_BR
dc.subjectSignificadospt_BR
dc.titleAutoconsciência e sentidos de atendimento remoto em psicólogos clínicospt_BR
dc.typemasterThesispt_BR
dc.contributor.authorLatteshttp://lattes.cnpq.br/8477130843020560pt_BR
dc.publisher.initialsUFPEpt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.degree.levelmestradopt_BR
dc.contributor.advisorLatteshttp://lattes.cnpq.br/2208470977822259pt_BR
dc.publisher.programPrograma de Pos Graduacao em Psicologia Cognitivapt_BR
dc.description.abstractxIn the context of the COVID-19 pandemic, Brazilian clinical psychologists were forced to adopt the remote model of psychotherapy as a new alternative to their in- person work. Participating in this new environment disrupted the natural patterns of communication and introduced new distracting stimuli that could trigger recurrent states of self-focused attention, impacting the exercise of clinical work. Self-focus in psychotherapists is a topic that still receives little attention, has low conceptual consensus, and it is not yet known how the issue influences the formation of meanings in clinical practice during remote service. It is understood that moments of self-focused attention produce evaluative states of the self in comparison to certain standards, and it is also known that certain individuals would be more prone to adopt specific styles of self-awareness and self-consciousness (such as ruminative, reflective, more attentive to public aspects of the self, and those who think little of themselves). Thus, in situations of significant self-focus, professionals with different styles of self-focus would attribute different meanings to remote service. It is also understood that stimuli triggering self-focus during consultations may differ for each professional, including varying articulations depending on their clinical practice context. Consequently, the meanings attributed to remote service are also influenced by sociodemographic variables and the ecology of stimuli in the environment where the remote service takes place. Therefore, this study objective is to describe the meanings attributed to remote service and map which associations this representational structure of meanings would have with certain styles of self-focused attention, sociodemographics, and socio- ecological aspects of the remote environment involved in self-focus. The study had a sample of brazilian clinical psychologists (n = 63) who provide remote psychotherapy services. Through an online form, participants were asked the triggering question, "What does remote psychotherapy mean to you?", followed by psychological instruments: the Situational Self-Awareness Scale (EAS), the Dispositional Self- Awareness Scale (EAD), the Revised Self-Consciousness Scale (SCS-R), the Rumination and Reflection Questionnaire (RRQ), a sociodemographic questionnaire, and an inventory of stimuli from the remote environment involved in moments of self- focus. The methodology first employed thematic analysis to describe the qualitative data of the meanings of remote service. The following themes were described: Operational Utility; Accessible and Democratic Service Modality; Clinical Protocol; Care and Reflection Activity; Innovation and Modernization; Modality Evaluations; 8 Technologies as Mediators; Distance and Proximity. These obtained themes then underwent further analysis from a nomothetic perspective, using correlational statistical techniques (such as Pearson and Biserial Pearson), which revealed robust associations between the influence of various self-focusing stimuli and ruminative and self-consciousness profiles, with a greater focus on public aspects and higher social anxiety. Associations were found between the obtained themes and sociodemographic variables such as self-reported race, therapeutic approaches, and the number of patients attended by the professionals. Few associations were observed between self- consciousness profiles and the obtained themes.pt_BR
Aparece nas coleções:Dissertações de Mestrado - Psicologia Cognitiva

Arquivos associados a este item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
DISSERTAÇÃO Henrique Augusto Brust de Jesus.pdf1,32 MBAdobe PDFVisualizar/Abrir


Este arquivo é protegido por direitos autorais



Este item está licenciada sob uma Licença Creative Commons Creative Commons