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Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/65966

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Título: Entre o afeto e a afetividade: o que nos dizem as professoras da educação infantil.
Autor(es): Santos, Bárbara Luana Soares dos
Palavras-chave: Afeto; Afetividade; Infância; Educação Infantil; Prática Pedagógica
Data do documento: 18-Ago-2025
Citação: SANTOS, Bárbara Luana Soares dos. Entre o afeto e a afetividade: o que nos dizem as professoras da educação Infantil. 2025. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Pedagogia) – Universidade Federal de Pernambuco, Caruaru, 2025.
Abstract: Essa produção buscou compreender como os sentidos do afeto e afetividade são constituídos nas práticas e experiências docentes, partindo da premissa de que a infância é um tempo-espaço potente e que acontece dentro da experiência aiónica (Kohan, 2015), de modo que a valorização do afeto é fundamental para o reconhecimento da criança como um sujeito de direitos, sensível e ativo. A pesquisa se ancora em um olhar que se abre às irrupções, descobertas e sentidos outros atrelados ao afeto, por meio da conversação com três docentes da Educação Infantil da rede municipal de Caruaru, partindo da ideia de que a prática docente se constitui na tecitura de relações, onde o afeto é uma dimensão vital da ação educativa, e não um acessório. Dialogando centralmente com três concepções teóricas centrais: Henri Wallon (1978) onde a afetividade é um dos pilares do desenvolvimento infantil e o primeiro meio de interação da criança com o mundo; Baruch Spinoza (2009, 2009) contribui com uma perspectiva ontológica, de afeto como modificações do corpo que aumentam ou diminuem a potência de agir do ser; Lev Vygotsky (2003) reforçar que as emoções não são passivas, mas sim organizadoras internas do comportamento, indispensáveis para a aprendizagem significativa e para a constituição da consciência. Ao analisar essas perspectivas, a pesquisa conclui que o afeto, não se restringe a uma simples estratégia didática, é uma força motriz que sustenta o desejo, a curiosidade e a construção de sentido. O estudo, portanto, vislumbra contribuir para um debate que ressignifica o lugar da afetividade na Educação Infantil, valorizando sua potência para além da mera aprendizagem, e reconhecendo o percurso da criança como uma expressão de seu próprio desejo de existir.
URI: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/65966
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