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Título: "Eu sou movido pelo verbo esperançar" : mapas cartográficos sobre a educação em direitos humanos na formação de professores(as) historiadores(as) na Universidade de Pernambuco, Campus Mata Norte
"Eu sou movido pelo verbo esperançar" : mapas cartográficos sobre a educação em direitos humanos na formação de professores(as) historiadores(as) na Universidade de Pernambuco, Campus Mata Norte
Autor(es): SOUZA, Sara Estérfane Amorim Oliveira de
SOUZA, Sara Estérfane Amorim Oliveira de
Palavras-chave: Educação em direitos humanos; Educação em direitos humanos; Ensino de história; Ensino de história; Cartografias; Cartografias; Redes-rizomas; Redes-rizomas
Data do documento: 16-Abr-2025
Editor: Universidade Federal de Pernambuco
Citação: SOUZA, Sara Estérfane Amorim Oliveira de. "Eu sou movido pelo verbo esperançar" : mapas cartográficos sobre a educação em direitos humanos na formação de professores(as) historiadores(as) na Universidade de Pernambuco, Campus Mata Norte. Dissertação (Mestrado em Educação Contemporânea) - Universidade Federal de Pernambuco, Caruaru, 2025.
Abstract: Esta pesquisa é um processo. Essa afirmação encontra respaldo na compreensão cartográfica do pesquisar, a partir da qual as relações entre pesquisadora, campo e sujeitas/os se dá por meio do encontro – fortuito, marcante, inesperado. Assim, este estudo não se caracteriza como uma resposta generalista e finalizada ao problema de pesquisa, mas como uma dentre tantas possibilidades de se pensar a educação em direitos humanos e a formação de professoras e professores de História. Propomo-nos, então, a refletir acerca da dimensão da educação em direitos humanos na formação de professoras/es historiadoras/es na Universidade de Pernambuco, Campus Mata Norte, a partir de um olhar cartográfico, compreendendo o campo, os documentos e as/os sujeitas/os como participantes de um mesmo mapa. Este mapa-pesquisa toma distintas formas, segue caminhos inesperados e, por isso, confere contornos não-lineares a este estudo. Inspirada por uma compreensão outra do tempo que não uma suposta linearidade, transito entre memórias e experiências na intenção de elaborar caminhos múltiplos que possibilitem a compreensão dos acontecimentos experenciados durante a pesquisa. Para conferir fundamentos teóricos às análises aqui tecidas, utilizamos os estudos de Benjamin (1994; 2009; 2012), Candau (2007; 2008), Deleuze e Guattari (1995), Huyssen (2014), Jelin (2002), Magendzo (2009; 2015), Walsh (2019) e muitas outras vozes que conosco compartilham seus pensamentos. As reflexões dessas/desses autoras/es nos levam a enxergar a pesquisa como possibilidade, incentivando uma atitude de abertura aos acontecimentos. Nas linhas deste mapa, estão também contidas as entrevistas realizadas com as/os docentes que ministram disciplinas relacionadas à dimensão dos direitos humanos. Por meio de um diálogo aberto, respeitoso e fluido, as professoras e os professores evidenciaram suas compreensões acerca da formação das/os licenciandas/os em sintonia com a dimensão da educação em direitos humanos. Os percursos trilhados permitiram-nos, a partir das narrativas e experiências delineadas no campo, enxergar possibilidades de fuga dentro da segmentaridade característica de estruturas organizadoras como o currículo. O trabalho ativo e comprometido de professoras e professores com a educação em direitos humanos promoveu a ruptura, a descontinuidade, a subversão e a reelaboração de caminhos e perspectivas fundamentadas no afeto e no desejo como potência de vida. Vivenciamos experiências de ressignificação da história ensinada, de contextualização e aproximação que permitiram enxergar o curso de Licenciatura em História da UPE/Mata Norte como espaço de inventividade e recriação, ainda que haja muito para caminhar.
Esta pesquisa é um processo. Essa afirmação encontra respaldo na compreensão cartográfica do pesquisar, a partir da qual as relações entre pesquisadora, campo e sujeitas/os se dá por meio do encontro – fortuito, marcante, inesperado. Assim, este estudo não se caracteriza como uma resposta generalista e finalizada ao problema de pesquisa, mas como uma dentre tantas possibilidades de se pensar a educação em direitos humanos e a formação de professoras e professores de História. Propomo-nos, então, a refletir acerca da dimensão da educação em direitos humanos na formação de professoras/es historiadoras/es na Universidade de Pernambuco, Campus Mata Norte, a partir de um olhar cartográfico, compreendendo o campo, os documentos e as/os sujeitas/os como participantes de um mesmo mapa. Este mapa-pesquisa toma distintas formas, segue caminhos inesperados e, por isso, confere contornos não-lineares a este estudo. Inspirada por uma compreensão outra do tempo que não uma suposta linearidade, transito entre memórias e experiências na intenção de elaborar caminhos múltiplos que possibilitem a compreensão dos acontecimentos experenciados durante a pesquisa. Para conferir fundamentos teóricos às análises aqui tecidas, utilizamos os estudos de Benjamin (1994; 2009; 2012), Candau (2007; 2008), Deleuze e Guattari (1995), Huyssen (2014), Jelin (2002), Magendzo (2009; 2015), Walsh (2019) e muitas outras vozes que conosco compartilham seus pensamentos. As reflexões dessas/desses autoras/es nos levam a enxergar a pesquisa como possibilidade, incentivando uma atitude de abertura aos acontecimentos. Nas linhas deste mapa, estão também contidas as entrevistas realizadas com as/os docentes que ministram disciplinas relacionadas à dimensão dos direitos humanos. Por meio de um diálogo aberto, respeitoso e fluido, as professoras e os professores evidenciaram suas compreensões acerca da formação das/os licenciandas/os em sintonia com a dimensão da educação em direitos humanos. Os percursos trilhados permitiram-nos, a partir das narrativas e experiências delineadas no campo, enxergar possibilidades de fuga dentro da segmentaridade característica de estruturas organizadoras como o currículo. O trabalho ativo e comprometido de professoras e professores com a educação em direitos humanos promoveu a ruptura, a descontinuidade, a subversão e a reelaboração de caminhos e perspectivas fundamentadas no afeto e no desejo como potência de vida. Vivenciamos experiências de ressignificação da história ensinada, de contextualização e aproximação que permitiram enxergar o curso de Licenciatura em História da UPE/Mata Norte como espaço de inventividade e recriação, ainda que haja muito para caminhar.
URI: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/64872
Aparece nas coleções:Dissertações de Mestrado - Educação Contemporânea / CAA

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