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Título: VITÓRIA, ENTRE A FACA E A FLOR: PROTAGONISMO NEGRO FEMININO E ANCESTRALIDADE AFRICANA EM NADA DIGO DE TI, QUE EM TI NÃO VEJA, DE ELIANA ALVES CRUZ
Autor(es): SILVA, Vitória Edla Maria
Palavras-chave: Vitória, identidade; travesti; Exu; negra
Data do documento: 11-Abr-2025
Citação: SILVA, Vitória Edla Maria. VITÓRIA, ENTRE A FACA E A FLOR: PROTAGONISMO NEGRO FEMININO E ANCESTRALIDADE AFRICANA EM NADA DIGO DE TI, QUE EM TI NÃO VEJA, DE ELIANA ALVES CRUZ. 2025. Trabalho de Conclusão de Curso (Letras - Português) - Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2025.
Abstract: Este trabalho objetiva propor uma análise crítica da obra Nada digo de ti, que em ti não veja, de Eliana Alves Cruz (2020), cuja narrativa aborda as experiências de Vitória, uma travesti negra, submetida ao tráfico negreiro, que se apaixona por Felipe, um fidalgo branco de origem judaica, no contexto do Brasil Colônia. Nesse sentido, a personagem se configura como um sujeito subjugado pela sociedade em razão de sua raça, identidade de gênero e ancestralidade africana. Diante disso, essa pesquisa, de natureza bibliográfica, centra-se na busca da identidade da protagonista, que lhe é negada nesse contexto social, estruturando-se em três vertentes: Vitória enquanto negra, dissidente e expressão de uma espiritualidade africana. Tal análise fundamenta-se, a princípio, nas proposições de Mondardo (2009) e hooks (2023), que aponta a condição do negro como propriedade do colonizador, cujo corpo era alvo de controle e dominação; em Oyewùmí (2020), ao afirmar que, dentro das comunidades africanas, a dicotomização de gênero é subvertida, o que vislumbra, portanto, a dissidência de gênero da personagem; e nos estudos de Rufino (2019) e Pereira (2022), para ampliar o entendimento da identidade da protagonista à medida em que ela se assemelha ao orixá Exu, tanto em personalidade quanto em suas formas de pensar e agir. Assim, à luz do referencial teórico abordado, será possível refletir sobre o corpo de Vitória enquanto objeto de controle pelo sistema eurocêntrico, apresentando o apagamento cultural e identitário que tenta atuar sobre ela, mas também os modos pelos quais ela reafirma sua existência enquanto sujeito.
URI: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/64850
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