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Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/64452

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Título: ETNOGEOMETRIA: saberes geométricos de um Brasil em retomada
Autor(es): Silva, Moisés Coelho da
Palavras-chave: Etnogeometria; ERER - Educação para as relações Étnico-Raciais; Geometria Indígena; Etnomatemática; Educação Geométrica Territorializada
Data do documento: 8-Mai-2025
Citação: Silva, Moisés Coelho da. Etnogeometria: saberes geométricos de um Brasil em retomada. 2025. Trabalho de Conclusão de Curso (Licenciatura em Expressão Gráfica) - Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2025.
Abstract: Em prol da atualização de referências e métodos investigativos, em contribuição ao ensino/aprendizagem de geometria no Brasil, o trabalho investiga as potencialidades pedagógicas da Etnogeometria para a educação geométrica e o desenvolvimento do pensamento geométrico, em defesa de uma educação decolonial e territorializada que dialoga com a pluralidade das sociedades existentes. De dentro para fora da lógica hegemônica, urge o reconhecimento de que sociedades não-hegemônicas também produzem conhecimento, desenvolvendo saberes e fazeres sob as mais variadas vivências. Portanto, destaca-se a importância da diversidade cultural e dos conhecimentos tradicionais no desenvolvimento do pensamento geométrico, atuando também na valorização e preservação do patrimônio cultural. Ao reconhecer diferentes geometrias que são produzidas em diferentes territórios e culturas, originadas na dinâmica e na evolução histórica da humanidade, a Etnogeometria passa a atuar como um método investigativo para a reflexão crítica e a educação contextualizada, viabilizando também, o ensino e aprendizagem a partir de saberes e fazeres não-hegemônicos. Esta pesquisa discute sobre tais potencialidades investigativas através de revisão bibliográfica, analisando os pressupostos de uma educação decolonial e territorializada, os marcos legais que as sustentam, a educação geométrica e o desenvolvimento do pensamento geométrico, ênfase ao contexto brasileiro, o campo da Etnomatemática, e a Etnogeometria. Com isso, proponho uma discussão sobre o desenvolvimento do pensamento geométrico a partir de uma delimitação investigativa sob povos originários do território brasileiro, sendo eles: o povo Kayapó-Xikrin, a nação Karajá, e o povo Kadiwéu, identificando possibilidades de práticas pedagógicas voltadas para a educação geométrica a partir dos saberes e fazeres tradicionais com exemplos práticos, e das geometrias produzidas por essas sociedades. Por fim, a pesquisa afirma a hipótese de que sim, a Etnogeometria e suas práticas pedagógicas e investigativas são capazes de promover uma educação geométrica baseada nas mais diferentes sociedades não-hegemônicas, contribuindo para a sua valorização e preservação patrimonial, através de critérios pensados para os níveis de ensino fundamental e médio.
URI: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/64452
Aparece nas coleções:(TCC) - Expressão Gráfica

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