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Título: Eficácia da assistência fisioterapêutica no trabalho de parto induzido de nulíparas de alto risco obstétrico : ensaio clínico randomizado
Autor(es): QUEIROZ, Suênia Simone de
Palavras-chave: Trabalho de parto induzido; Nuliparidade; Fisioterapia; Parto humanizado
Data do documento: 31-Jan-2025
Editor: Universidade Federal de Pernambuco
Citação: QUEIROZ, Suênia Simone de. Eficácia da assistência fisioterapêutica no trabalho de parto induzido de nulíparas de alto risco obstétrico : ensaio clínico randomizado. 2025. Dissertação (Mestrado em Fisioterapia) - Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2025.
Abstract: A indução do trabalho de parto é uma importante estratégia para a redução dos altos índices de cesárea na gestação de alto risco. Neste contexto, a assistência fisioterapêutica apresenta benefícios capazes de favorecer o parto via vaginal. Por isso, o objetivo desse estudo foi avaliar a eficácia da assistência fisioterapêutica, comparada aos cuidados usuais, sobre intensidade de dor, fadiga materna e via de parto de nulíparas de alto risco no trabalho de parto induzido. Trata-se de um ensaio clínico randomizado, realizado de outubro/2023 a agosto/2024, em sala de parto de uma maternidade de referência, com 70 nulíparas de alto risco obstétrico, na fase ativa do trabalho de parto. O grupo controle recebeu os cuidados intraparto usuais do serviço, e o grupo experimental foi submetido a protocolo fisioterapêutico pré-definido. Foram utilizados como instrumentos de avaliação: ficha de avaliação para obtenção de dados sociodemográficos e obstétricos; Escala Visual Analógica para quantificar a intensidade de dor e Questionário de Percepção materna de Fadiga no Parto, aplicados na fase ativa do parto. Foi realizada a análise descritiva e inferencial dos dados. Todos os testes foram aplicados com 95% de confiança, sendo considerado o nível de significância quando p<0,05. A amostra final foi composta por nulíparas, em sua maioria, jovens, solteiras, com 10 a 12 anos de estudo, classificadas como alto risco obstétrico devido ao diagnóstico de síndromes hipertensivas, sendo submetidas a indução do parto com cerca de 38 semanas gestacionais. Todas tiveram acesso a assistência pré-natal, predominantemente em rede pública de saúde, porém a maioria negou ter realizado aulas de preparação para o parto no período gestacional. Além disso, em ambos os grupos, observou-se maior prevalência de alta fadiga na fase ativa do trabalho de parto; percepção materna de dor moderada entre 5 e 7 centímetros de dilatação cervical e dor intensa quando dilatação cervical acima de 8 centímetros. A maioria das participantes evoluiu com parto vaginal espontâneo, em posição expulsiva semissentada, com laceração perineal espontânea grau 2. Não houve diferença entre grupos quanto a intensidade de dor, fadiga materna e via de parto. Além disso, observamos que o grupo controle foi assistido, pela equipe do setor, seguindo as melhores práticas intraparto preconizadas pela Organização Mundial de Saúde. Por essa razão, acredita-se que não foi possível concluir a eficácia da assistência fisioterapêutica, comparada aos cuidados usuais intraparto do serviço, sobre a intensidade de dor, fadiga materna e via de parto de nulíparas de alto risco, no trabalho de parto induzido.
URI: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/64170
Aparece nas coleções:Dissertações de Mestrado - Fisioterapia

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