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Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/64135

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Título: Condições de produção vocal e competência em comunicação interpessoal do professor: relação com a saúde mental em contexto de pós-pandemia
Autor(es): OLIVEIRA, Luciana Maria Campelo de
Palavras-chave: Saúde mental; Voz; Comunicação interpessoal; Coronavírus; Professor
Data do documento: 25-Set-2024
Editor: Universidade Federal de Pernambuco
Citação: OLIVEIRA, Luciana Maria Campelo de. Condições de produção vocal e competência em comunicação interpessoal do professor: relação com a saúde mental em contexto de pós-pandemia. 2024. Dissertação (Mestrado em Saúde da Comunicação) - Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2024.
Abstract: Introdução: Os processos e organização do trabalho observados nas escolas são apontados com um dos principais elementos que contribuem para o surgimento do distúrbio de voz, bem como do sofrimento psíquico do docente. Além disso, os problemas de voz comprometem a comunicação interpessoal, o que repercute de forma negativa nas relações sociais e de trabalho. Com a pandemia do Coronavírus, a saúde do professor pode ter sofrido um impacto ainda maior diante das mudanças/adequações de funcionamento das escolas em função da pandemia. Objetivo: verificar se existe associação entre condições de produção vocal e competência em comunicação interpessoal do professor com a saúde mental em contexto de pós-pandemia da COVID 19. Método: trata-se de um estudo seccional, de abordagem analítica, realizado com 361 professores de escolas estaduais de Pernambuco, que lecionam no ensino fundamental e médio. A coleta de dados foi realizada por meio da aplicação dos seguintes instrumentos: Condição de Produção Vocal do Professor (CPV-P) e Índice de Triagem de Distúrbio Vocal (ITDV), que caracterizaram o perfil vocal e as condições de trabalho do professor; Escala de Competência em Comunicação Interpessoal (ECCI), que avaliou a competência em comunicação interpessoal; Inventário de Ansiedade Traço-Estado (IDATE), que avaliou a ansiedade traço e estado; e o Questionário Auto Referido (SRQ-20), que sugere nível de suspeição (presença/ ausência) de algum transtorno mental. Os dados foram analisados por meio de estatística descritiva e inferencial. Para associação entre variáveis, foram utilizados os testes de correlação de Pearson e Spearman, teste T de comparação de duas médias não pareadas e teste Z de comparação de proporções, considerando o nível de significância estatística de 5%. Resultados: níveis mais altos de ansiedade e sofrimento mental comum estão associados à presença de distúrbio vocal e habilidades de comunicação interpessoal menos desenvolvidas. A ocorrência de distúrbio vocal foi verificada em quase 45% dos professores, enquanto 40,44% apresentaram alta ansiedade no IDATE-E e 38,78% no IDATE-T, o que denota comprometimento na saúde mental. Além disso, houve indicativo de que 25% dos professores apresentam sofrimento mental comum. Os dados também apontaram que os participantes têm boas habilidades em comunicação interpessoal, com destaque para os domínios controle do ambiente, autorrevelação e disponibilidade. Conclusão: o distúrbio vocal, a ansiedade estado e ansiedade traço estiveram presentes em um grupo importante de docentes no contexto de pós-pandemia da Covid-19. Além disso, as condições de produção vocal e as habilidades de comunicação interpessoais de professores estão associadas à ansiedade e sofrimento mental.
URI: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/64135
Aparece nas coleções:Dissertações de Mestrado - Saúde da Comunicação Humana

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