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Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/62911

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Título: Senet como recurso didático para promoção de práticas antirracistas: uma discussão com professores dos anos finais do ensino fundamental.
Autor(es): BARROS, Eduarda
Palavras-chave: Ensino e aprendizagem; Cultura africana; Jogos matemáticos; Senet; Educação antirracista
Data do documento: 14-Abr-2025
Citação: Barros, Eduarda. Senet Como Recurso Didático Para Promoção De Práticas Antirracistas: uma discussão com professores dos anos finais do Ensino Fundamental. 2025. Trabalho de Conclusão de Curso (Licenciatura em Matemática) - Universidade Federal de Pernambuco, Caruaru, 2025.
Abstract: O presente trabalho objetiva investigar as potencialidades e limitações do uso do jogo Senet como um recurso pedagógico para professores que ensinam matemática na reflexão sobre conteúdos matemáticos e sobre Educação Antirracista. A partir do marco legal que implementa práticas de Educação das Relações Étnico-Raciais (ERER) na educação básica brasileira, vislumbramos no jogo Senet maneiras para introduzir essa discussão no ensino e aprendizagem de uma matemática. Nessa perspectiva, o uso do jogo Senet, nessa pesquisa, é compreendido como uma metodologia que apresenta contribuições para o ensino da matemática e para uma educação matemática numa perspectiva antirracista. A pesquisa é de cunho qualitativo e os sujeitos se constituíram em um grupo de cinco professores que lecionam matemática nos Anos Finais do Ensino Fundamental na Escola Municipal Maria Stela Costa Cavalcantí no Município de Agrestina - Pernambuco. Foi realizado uma oficina formativa e depois entrevistas semiestruturadas sobre a maneira que os docentes enxergavam o jogo, e como ele poderia ser utilizado para promover uma educação antirracista. A pesquisa evidenciou que o uso do jogo africano Senet como recurso pedagógico na formação de professores contribuiu a valorização da cultura africana. Apesar da oficina proporcionar o contato com uma prática cultural ancestral, os participantes destacaram a articulação do jogo com conteúdo matemático e sugeriram mudanças na abordagem do jogo, que versaram sobre a simplificação de regras, articulação com disciplinas de história, o jogo em uma versão virtual, elaboração de questões para evidenciar estratégias matemática e a construção do jogo com materiais recicláveis. Nessa perspectiva, ainda são necessários mais espaços formativos que vinculem a matemática a discussão das Relações Étnico-Raciais e que integrem cultura, história e matemática, nas quais os professores além de vivenciar formações, promovam aulas de matemática para a valorização de práticas antirracistas.
URI: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/62911
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