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Título : Caracterização e estudo de rota de precessamento da gipsita alabastro visando a obtenção de gesso tipo beta
Autor : MARTINS, Felipe de Sousa
Palabras clave : Moagem; Alabastro; Microestrutura; Decomposição térmica; Polo gesseiro do Araripe
Fecha de publicación : 22-oct-2024
Citación : MARTINS, Felipe de Sousa. Caracterização e estudo de rota de processamento da gipsita alabastro visando a obtenção de gesso tipo beta. 2025. 46f. Trabalho de conclusão de curso (Graduação) - Curso de Engenharia de minas, Departamento de Engenharia de Minas, Centro de Tecnologia e Geociências, Universidade Federal de Pernambuco, 2024.
Resumen : A gipsita é um mineral industrial amplamente utilizado na indústria da construção civil e na agricultura, tendo a sua principal aplicação na produção do gesso. No Polo Gesseiro do Araripe (PGA), a variedade de gipsita johnson (hábito granular) é utilizada para a produção do gesso. Enquanto a variedade alabastro não vem sendo aplicada industrialmente devido ao seu hábito fibroso. Atualmente a produção do gesso (tipo β) é realizada segundo a rota moagem-calcinação da gipsita. Desta forma, este estudo tem objetivo de identificar a rota de processamento mais adequada para a obtenção de gesso tipo β, avaliando as rotas direta e inversa (calcinaçãomoagem) a partir de finos da gipsita alabastro e da gipsita tipo johnson, ambas de alta pureza. Além disso, buscou-se avaliar o impacto do hábito cristalino nos processos de moagem, calcinação e recristalização da gipsita. Alíquotas na granulometria 75x105 μm foram empregadas nas duas rotas. A moagem foi realizada em moinhos de bolas com potes de porcelana e corpos moedores de alumina por 3 horas à 70 rpm e a calcinação em forno tipo mufla à 145 °C. Foram realizados ensaios de compressão uniaxial para determinar a resistência mecânica de corpos de prova produzidos com os gessos obtidos segundo as duas rotas. Diferentes técnicas foram empregadas para acompanhar as modificações granulo-estruturais em função das etapas de processamento: (i) tamanho de partícula por espalhamento laser; (ii) análise morfológica, por microscopia eletrônica de varredura; (iii) análise estrutural, por difração de raios X e espectroscopia infravermelho; (iv) decomposição térmica por análises termodiferencial e termogravimétrica. Foi observado que a moagem fina uniformizou o hábito cristalino das duas variedades de gipsita. Intensa aglomeração de ultrafinos ocorreu quando a calcinação precedeu a moagem. Ambas as rotas levaram à satisfatória decomposição térmica das gipsitas e a produção do gesso (bassanita). A rota inversa poderia ser considerada apenas para o alabastro pois menores tamanho de partícula foram atingidos. Ensaios de resistência à compressão mostraram que a tensão média de ruptura para todos os gessos produzidos variou entre 16 e 18 MPa; superior ao gesso comercial (15 MPa) testado. Conclui-se que o hábito fibroso da gipsita alabastro não compromete a rota de processamento convencional; tampouco a microestrutura e a resistência do gesso recristalizado.
URI : https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/60551
Aparece en las colecciones: (TCC) - Engenharia de Minas

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