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https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/60350
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Título: | PRÁTICAS ALIMENTARES PARENTAIS, ESTADO NUTRICIONAL E CONSUMO DE ALIMENTOS IN NATURA EM CRIANÇAS DOS 2 AOS 5 ANOS DE IDADE EM UMA CRECHE PÚBLICA DO RECIFE - PE |
Autor(es): | PASSOS, Natália Agostinho Lima dos |
Palavras-chave: | Práticas parentais; hábito alimentar; estado nutricional; consumo alimentar. |
Data do documento: | 27-Jan-2025 |
Citação: | PASSOS, Natália. Práticas Alimentares Parentais, Estado Nutricional e Consumo de Alimentos In Natura : Em Crianças dos 2 aos 5 anos de Idade em uma Creche Pública do Recife - PE |
Abstract: | O objetivo do estudo foi avaliar as práticas alimentares no estado nutricional e no consumo de alimentos in natura de crianças entre os 2 e 5 anos de uma creche pública.Tratou-se de um estudo transversal e quantitativo do tipo Survey, com a aplicação de questionários estruturados, abrangendo questões relacionadas às práticas parentais de alimentação (Comprehensive Feeding Practices Questionnaire - CFPQ), além da identificação da criança, avaliação socioeconômica, estado nutricional dos pais e filhos e o questionário de frequência alimentar das crianças. O questionário foi aplicado de forma presencial com os pais ou responsáveis das crianças, tendo sido submetido e autorizado pelo Comitê de Ética. A amostra foi constituída por 33 participantes, dos quais a maior parte dos pais informou ter o ensino médio completo (48,5%), pertencerem à classe econômica C1, C2, D e E (94%) e serem solteiros (69,7%). Além disso, a maioria dos pais apresentaram sobrepeso (81,8%). Grande parte das crianças participantes apresentavam idade entre 48 a 60 meses (33,3%) e superior a 60 meses (30,3%), e a maior parte delas apresentava risco de sobrepeso pelo indicador IMC/Idade (78,8%). Os pais afirmaram realizar o controle ao acesso de alimentos não saudáveis, incentivar a experimentação e consumo saudável e praticar modelagem parental. No entanto, o consumo diário de frutas e verduras do público infantil foi observado em apenas 6,06% e 9,09% respectivamente, ao passo que 39,4% (n=13) nunca ou raramente (1x/mês) consomem verduras e 21% (n=7), não costumam ingerir frutas no ambiente doméstico. Por outro lado, um menor número alegou utilizar estratégias de controle emocional pela comida, uso da comida como recompensa e a pressão para comer. A prática de permissividade e controle infantil foi a única que mostrou associação significativa com o estado nutricional da criança, dado que aquelas com maior liberdade na escolha de alimentos estavam acima da mediana de IMC para a idade. A prática de restrição de escolhas dos alimentos mostrou diferença significativa associada à ingestão de salada crua pelas crianças, de modo que aquelas com maior restrição a alimentos ultraprocessados estavam acima da mediana do IMC. Em relação ao consumo de frutas, a prática permissividade e controle infantil foi a única que mostrou associação significativa dado que estava acima da mediana aquelas com menor controle no seu comportamento alimentar. Conclui-se que a prática parental exerce influência sobre o estado nutricional e no consumo de alimentos in natura das crianças, sendo a modelagem parental, controle ao acesso de alimentos não saudáveis, incentivo à experimentação e consumo de alimentos saudáveis as mais adotadas pelos responsáveis influenciando positivamente no estado nutricional infantil, apesar da maioria dos pais apresentarem sobrepeso. |
URI: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/60350 |
Aparece nas coleções: | (TCC) - Nutrição |
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