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https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/60105
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Título: | Como ser #AquelaGarota? : o funcionamento do discurso empreendedor de si no TikTok |
Autor(es): | ALBUQUERQUE, Raíne Mirela Santos |
Palavras-chave: | Neoliberalismo; Discurso empreendedor; Algoritmo; TikTok; Análise de discurso |
Data do documento: | 23-Set-2024 |
Editor: | Universidade Federal de Pernambuco |
Citação: | ALBUQUERQUE, Raíne Mirela Santos. Como ser #AquelaGarota?: o funcionamento do discurso empreendedor de si no TikTok. 2024. Dissertação (Mestrado em Letras) – Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2024. |
Abstract: | O presente trabalho busca analisar, partindo de uma perspectiva pecheuxtiana da Análise de Discurso, como funciona o discurso do empreendedorismo de si a partir de vídeos da tendência “Como ser aquela garota?” e de vídeos demarcados pela hashtag #AquelaGarota no TikTok. O enfoque na imagem de si, do corpo feminino, é tomado como materialidade significante dentro do contexto digital à medida que produz sentidos acerca do cuidado com o corpo como uma forma de empreendedorismo na sociedade atual. Assim, argumenta-se que, na posição de um sujeito-influenciador, são produzidos sentidos marcados pela ideologia neoliberal – dominante na formação social capitalista contemporânea. Por conseguinte, são produzidos discursos que apontam para prescrições/injunções de como o sujeito, em uma posição social de garota/mulher, deve agir para ser “bem-sucedido”, a partir de rotinas que envolvem, em particular, o autocuidado com a aparência, o condicionamento físico e a alimentação saudável. Desse modo, a partir das materialidades significantes analisadas, e levando em consideração que os discursos são efeitos de sentidos entre interlocutores, a proposta desta pesquisa pauta-se na descrição-análise de como a ideologia neoliberal determina uma formação discursiva empreendedora, que é atravessada e retoma saberes, por vezes contraditórios, especialmente do empreendedorismo econômico – com o desempenho e a liberdade individual – e da área da medicina – no que tange ao ideal de corpo –, como forma de empreendedorismo de si. Nesse sentido, o empreendedorismo de si, tomado também como a mercantilização da própria imagem, aponta para efeitos de sentidos que tanto legitimam discursos dentre os quais o cuidado com a aparência, o condicionamento físico e a alimentação saudável – no que tange à posição social de garota/mulher – são condições necessárias para se tornar “aquela garota”, o “indivíduo bem-sucedido”, quanto institucionalizam e reforçam dizeres sobre o que é ser “aquela garota”. |
URI: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/60105 |
Aparece nas coleções: | Dissertações de Mestrado - Linguística |
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