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https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/59022
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Registro completo de metadados
Campo DC | Valor | Idioma |
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dc.contributor.advisor | FREITAS, Ricardo de Brito Albuquerque Pontes | - |
dc.contributor.author | MACHADO, Érica Babini Lapa do Amaral | - |
dc.date.accessioned | 2024-12-02T14:18:02Z | - |
dc.date.available | 2024-12-02T14:18:02Z | - |
dc.date.issued | 2014-12-16 | - |
dc.identifier.citation | MACHADO, Érica Babini Lapa do Amaral. Medida socioeducativa de internação: do discurso (eufemista) à prática judicial (perversa) e à execução (mortificadora): um estudo do continuum punitivo sobre adolescentes do sexo feminino em conflito com a lei na cidade do Recife, PE. 2014. Tese (Doutorado em Direito) – Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2014. | pt_BR |
dc.identifier.uri | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/59022 | - |
dc.description.abstract | A pesquisa trata do processo de criminalização secundária de adolescentes do sexo feminino em conflito com a lei, com objetivo de compreender o instituto no discurso legislativo, na representação judicial, em Pernambuco, e na execução da medida socioeducativa de internação. O recorte de gênero é justificado por uma estrégia de teste, pois se a medida funcionar para elas, há possibilidade de funcionar para eles. O marco teórico da criminologia crítica alocou a pretensão socioeducativa na realidade latino-americana e evidenciou distorções de pretensão protetiva, pois o padrão universalizado de juventude, proposto pela Doutrina da Proteção Integral, traz consigo problemas de diferenciação de sujeitos e implica o necessário amoldamento dos que estão aquém do modelo, ainda que a custas repressivas. Percebeu-se, portanto, que há um eufemismo: pune-se, sob o disfarce de socioeducar. A par do discurso legal, procedeu-se à identificação da representação judicial, realizando análise de conteúdo de vinte e oito sentenças, e observação entográfica de audiências. Identificou-se a existência de uma prática perversa: realização de prestação estatal tardia pela via penal – punir para proteger. O continuum do discurso eufemista, perpassando pela prática perversa é a mortificação da subjetividade das adolescentes durante a execução da medida. Essa percepção foi identificada pela etnografia no Centro de Atendimento Santa Luzia – CASE/PE e entrevistas semiestruturadas com adolescentes e funcionários. O trabalho concluiu que o sentido do discurso e as reais consequências, além de produzirem mortificação da esperança das adolescentes, é orientado por uma prática menorista, cujo resultado é mapear o local social de tipos sociais – adolescentes, abandonados e infratores, restando a esses últimos o acúmulo dos conteúdos históricos de pessoas indesejadas, razão pela qual a “responsabilização” (punição) tem-nas como alvo de atuação para fins de neutralizá-los. | pt_BR |
dc.language.iso | por | pt_BR |
dc.publisher | Universidade Federal de Pernambuco | pt_BR |
dc.rights | openAccess | pt_BR |
dc.rights.uri | http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/ | * |
dc.subject | Crime - Aspectos sociais - Recife (PE) | pt_BR |
dc.subject | Delinquentes juvenis - Reabilitação - Recife (PE) | pt_BR |
dc.subject | Direitos das crianças - Brasil | pt_BR |
dc.subject | Direito penal - Brasil | pt_BR |
dc.subject | Criminologia crítica | pt_BR |
dc.subject | Menores - Estatuto legal, leis, etc. - Brasil | pt_BR |
dc.subject | Brasil. [Estatuto da criança e do adolescente (1990)] | pt_BR |
dc.subject | Adolescentes - Brasil - Conduta | pt_BR |
dc.subject | Pena (Direito) | pt_BR |
dc.subject | Prisioneiros - Educação | pt_BR |
dc.subject | Reformatórios | pt_BR |
dc.subject | Violência contra os adolescentes - Aspetos psicológicos | pt_BR |
dc.subject | Jovens e violência | pt_BR |
dc.subject | Punição | pt_BR |
dc.subject | Execução | pt_BR |
dc.subject | CASE/PE | pt_BR |
dc.subject | Responsabilidade (Direito) | pt_BR |
dc.title | Medida socioeducativa de internação : do discurso (eufemista) à prática judicial (perversa) e à execução (mortificadora): um estudo do continuum punitivo sobre adolescentes do sexo feminino em conflito com a lei na cidade do Recife, PE | pt_BR |
dc.type | doctoralThesis | pt_BR |
dc.contributor.authorLattes | http://lattes.cnpq.br/7784333143703014 | pt_BR |
dc.publisher.initials | UFPE | pt_BR |
dc.publisher.country | Brasil | pt_BR |
dc.degree.level | doutorado | pt_BR |
dc.contributor.advisorLattes | http://lattes.cnpq.br/4546805888139003 | pt_BR |
dc.publisher.program | Programa de Pos Graduacao em Direito | pt_BR |
dc.description.abstractx | This research deals with the process criminalization of female juvenile offender which aims to understandthe legal discourse, the judicial representation, in Pernambuco, and the execution of encarcerament. The gender profile was given for a test, because, if works for her, there is a possibility to also work for males. The theoretical framework of critical criminology allocated the discurss in Latin American reality and pointed attentition in that the universalized standard of youth, proposed by the Doctrine of Integral Protection, brings with it problems related to the differentiation of subject and implies the need for modelling those who fall below the modal, even at a repressive cost. So realised a euphemism; it punishes, under the disguise of socio-educate. Besides euphemism discourse, this research tried to identify the legal representation, by the content analysis of twenty eighth judicial sentences, etnografy whose conclusion is a perverse practice of judiciary – punish to protect. The consequene of it is to understanding the effects of incarceration in the adolescents lives. To attain this goal, ethnography were held at the Santa Luzia- CASE/PE, aside from semi-structured interviews with adolescents and unit staff. Finally, the task concluded that, besides the meaning of the speech, the real consequences is producing mortification of hope from the adolescents, it is guided by a Youth Justice practice: map the social place of social types - adolescents, abandoned and infractors, leaving to the latter the accumulation of historical contents from unwanted people, reason by what "accountability" (punishment)has them as the target of action for the purpose of neutralizing them. In this sense there is a permanent return of punitive demand, making the juvenlile encarcerament measure of incarceration being an inept and genocide toll to any emancipatory pretensions of youth. | pt_BR |
dc.description.abstractx | La ricerca è damisura socio-educativa dell’internamento in case di correzione, per comprendere come essa sia rappresentata nel discorso dei magistrati, nello stato/regione di Pernambuco, e quali siano, in realtà, le sue conseguenze soggettive, nel periodo in cui vengono attuate, nei confronti delle adolescenti. Questo approccio di genere – adolescenti del sesso femminile – avviene per motivi logici: dato che il quantitativo è estremamente inferiore a quello maschile, se la misura socio-educativa funziona con le ragazze, si presenta allora la grande possibilità di che possa funzionare pure con i ragazzi. Per lo svolgimento di questa ricerca, all’insegna del pilastro teorico della criminologia critica, il discorso socio-educativo relativo all’attuazione dell’internamento in case di correzione, fu inquadrato nel tempo e nello spazio, cioè, partendo dalla realtà latino-americana, in cui il divario tra quelli che godono della piena cittadinanza e quelli che ne subiscono l’assenza è abissale, e nel momento sociopolitico in cui lo Statuto dell’Infanzia e dell’Adolescenza. Si conclude che lo standard universale di gioventù, proposto dalla Dottrina di Protezione Integrale e accolto dall’ECA, porta con sè problemi che riguardano la distinzione tra i soggetti e implica nel bisogno di adeguamento di quelli fuori dagli standard imposti, anche attraverso atteggiamenti repressivi. Ci si rende conto, così, dell’esistenza di un immenso eufemismo: punizione travestita da misura socio-educativa. A conferma di questa inversione ideologica si presenta la crescita dell’incarcerazione, scenario in cui l’internamento in case di correzione colonnizò le diverse ipotesi di misura socio-educativa. Allo scopo di identificare la rappresentazione giudiziale di questo discorso, fu analizzato il contenuto di ventotto sentenze e da esse si evince la pratica perversa della magistratura. Quando si rivolgono, i giudici, ad un soggetto considerato perturbatore dell’ordine sociale, lo capovolgono, per nasconderlo, nella misura in cui esso (l’adolescente) svela l’incapacità dello stato di proiettare la piena cittadinanza. Allora inizia la perversione: concedere servizi pubblici tardivi tramite la via penale. Partendo dalla rappresentazione giudiziale delineata – punire per proteggere – sono stati invidati sforzi per capire il continuum del discorso eufemistico, accostando la pratica perversa, i quali si sono tradotti nell’individuazione degli effetti della misura socio-educativa dell’internamento in case di correzione nella vita delle adolescenti ad essa sottomesse. Per raggiungere questo obiettivo, sono state realizzate l’etnografia al ‘Centro de Atendimento Santa Luzia – CASE/PE’, oltre ad interviste semi-strutturate a adolescenti e addetti al Centro. L’obiettivo era quello di dare voce ad un gruppo affetto dall’invisibilità morale. Infine, il lavoro concluse che il senso del discorso e le sue vere conseguenze, oltre a produrre mortificazione della speranza delle adolescenti, è orientato da una pratica minorile, il cui risultato è la mappatura del locale sociale di tipi sociali – adolescenti, abbandonati e infrattori, restando agli ultimi lo storico e accumulato ruolo delle persone non desiderate. | pt_BR |
Aparece nas coleções: | Teses de Doutorado - Direito |
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