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Título : Gênero e estrutura familiar : uma análise dos deslocamentos pendulares no Brasil
Autor : SANTOS, Idelí Ferreira dos
Palabras clave : Deslocamentos pendulares; Mercado de trabalho; Gênero; Estrutura familiar; Modelos multiníveis; Brasil
Fecha de publicación : 2-may-2024
Editorial : Universidade Federal de Pernambuco
Citación : SANTOS, Idelí Ferreira dos. Gênero e estrutura familiar: uma análise dos deslocamentos pendulares no Brasil. 2024. Dissertação (Mestrado em Economia) – Universidade Federal de Pernambuco, Caruaru, 2024.
Resumen : Os deslocamentos pendulares são importantes elementos na compreensão das dinâmicas territoriais e socioeconômicas. Tais deslocamentos estão relacionados aos movimentos cotidianos da população no território, referentes aos percursos entre o ambiente residencial e o lugar de trabalho. Deste modo, este estudo tem como objetivo analisar a natureza da mobilidade pendular por motivo de trabalho, sob a perspectiva de gênero, ponderando as características familiares. Especificamente, examina-se as diferenças entre tempo, modo de deslocamentos e distância casa-trabalho realizados por homens e mulheres, considerando como tais diferenças podem estar relacionadas à estrutura familiar e aos aspectos contextuais do município de residência. Visando atingir os objetivos propostos, adota-se modelos de regressão multinível, com base nos microdados do Censo Demográfico de 2010 e nos dados municipais do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD). Como são abordadas dimensões diferentes do deslocamento pendular por motivo de trabalho, as estimações são conduzidas por meio de modelos distintos a depender da tipologia da variável dependente. Assim, como o tempo de deslocamento é construído como uma variável categórica, a estimação desta ocorre por meio de um modelo logit ordenado hierárquico. Para o modo de transporte, utiliza-se um modelo logit binário hierárquico; e para a distância, adota-se um modelo linear hierárquico. Os resultados ressaltam a importância da abordagem multinível devido à estrutura hierárquica dos dados. Há indícios de que as mulheres pendulares apresentam deslocamentos mais longos, em termos de tempo, comparativamente aos homens. Ademais, os resultados revelam que as mulheres usam menos transporte próprio em todas as tipologias de família, comparativamente aos homens na mesma situação familiar. Adicionalmente, as mulheres percorrem, em média, distâncias menores. Diferenças de gênero também são evidentes entre indivíduos em famílias monoparentais, sugerindo a influência de fatores culturais, contextuais e restrições no mercado de trabalho não completamente explicados pela hipótese de responsabilidade familiar. A literatura sugere que as diferenças de gênero nos padrões de deslocamento pendular são frequentemente atribuídas à responsabilidade familiar, com mulheres enfrentando trajetos mais curtos devido às responsabilidades domésticas. No entanto, os resultados deste estudo, usando modelos de regressão multinível, não corroboram essa hipótese. As descobertas do presente estudo têm implicações importantes para políticas públicas, sugerindo que melhorias no transporte público e infraestrutura podem reduzir os impactos negativos da desigualdade de gênero, especialmente devido a maior dependência das mulheres do transporte público para os deslocamentos pendulares.
URI : https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/58173
Aparece en las colecciones: Dissertações de Mestrado - Economia / CAA

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