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https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/58173
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Registro completo de metadados
Campo DC | Valor | Idioma |
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dc.contributor.advisor | BRITO, Danyella Juliana Martins de | - |
dc.contributor.author | SANTOS, Idelí Ferreira dos | - |
dc.date.accessioned | 2024-10-22T14:17:47Z | - |
dc.date.available | 2024-10-22T14:17:47Z | - |
dc.date.issued | 2024-05-02 | - |
dc.identifier.citation | SANTOS, Idelí Ferreira dos. Gênero e estrutura familiar: uma análise dos deslocamentos pendulares no Brasil. 2024. Dissertação (Mestrado em Economia) – Universidade Federal de Pernambuco, Caruaru, 2024. | pt_BR |
dc.identifier.uri | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/58173 | - |
dc.description.abstract | Os deslocamentos pendulares são importantes elementos na compreensão das dinâmicas territoriais e socioeconômicas. Tais deslocamentos estão relacionados aos movimentos cotidianos da população no território, referentes aos percursos entre o ambiente residencial e o lugar de trabalho. Deste modo, este estudo tem como objetivo analisar a natureza da mobilidade pendular por motivo de trabalho, sob a perspectiva de gênero, ponderando as características familiares. Especificamente, examina-se as diferenças entre tempo, modo de deslocamentos e distância casa-trabalho realizados por homens e mulheres, considerando como tais diferenças podem estar relacionadas à estrutura familiar e aos aspectos contextuais do município de residência. Visando atingir os objetivos propostos, adota-se modelos de regressão multinível, com base nos microdados do Censo Demográfico de 2010 e nos dados municipais do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD). Como são abordadas dimensões diferentes do deslocamento pendular por motivo de trabalho, as estimações são conduzidas por meio de modelos distintos a depender da tipologia da variável dependente. Assim, como o tempo de deslocamento é construído como uma variável categórica, a estimação desta ocorre por meio de um modelo logit ordenado hierárquico. Para o modo de transporte, utiliza-se um modelo logit binário hierárquico; e para a distância, adota-se um modelo linear hierárquico. Os resultados ressaltam a importância da abordagem multinível devido à estrutura hierárquica dos dados. Há indícios de que as mulheres pendulares apresentam deslocamentos mais longos, em termos de tempo, comparativamente aos homens. Ademais, os resultados revelam que as mulheres usam menos transporte próprio em todas as tipologias de família, comparativamente aos homens na mesma situação familiar. Adicionalmente, as mulheres percorrem, em média, distâncias menores. Diferenças de gênero também são evidentes entre indivíduos em famílias monoparentais, sugerindo a influência de fatores culturais, contextuais e restrições no mercado de trabalho não completamente explicados pela hipótese de responsabilidade familiar. A literatura sugere que as diferenças de gênero nos padrões de deslocamento pendular são frequentemente atribuídas à responsabilidade familiar, com mulheres enfrentando trajetos mais curtos devido às responsabilidades domésticas. No entanto, os resultados deste estudo, usando modelos de regressão multinível, não corroboram essa hipótese. As descobertas do presente estudo têm implicações importantes para políticas públicas, sugerindo que melhorias no transporte público e infraestrutura podem reduzir os impactos negativos da desigualdade de gênero, especialmente devido a maior dependência das mulheres do transporte público para os deslocamentos pendulares. | pt_BR |
dc.language.iso | por | pt_BR |
dc.publisher | Universidade Federal de Pernambuco | pt_BR |
dc.rights | openAccess | pt_BR |
dc.rights | Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil | * |
dc.rights.uri | http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/ | * |
dc.subject | Deslocamentos pendulares | pt_BR |
dc.subject | Mercado de trabalho | pt_BR |
dc.subject | Gênero | pt_BR |
dc.subject | Estrutura familiar | pt_BR |
dc.subject | Modelos multiníveis | pt_BR |
dc.subject | Brasil | pt_BR |
dc.title | Gênero e estrutura familiar : uma análise dos deslocamentos pendulares no Brasil | pt_BR |
dc.type | masterThesis | pt_BR |
dc.contributor.authorLattes | http://lattes.cnpq.br/1035279378851382 | pt_BR |
dc.publisher.initials | UFPE | pt_BR |
dc.publisher.country | Brasil | pt_BR |
dc.degree.level | mestrado | pt_BR |
dc.contributor.advisorLattes | http://lattes.cnpq.br/2513139681910896 | pt_BR |
dc.publisher.program | Programa de Pos Graduacao em Economia | pt_BR |
dc.description.abstractx | Commuting is an important element in understanding territorial and socioeconomic dynamics. Such commutes are related to the daily movements of the population within the territory, concerning the journeys between the residential environment and the workplace. Thus, this study aims to analyze the nature of commuting for work, from a gender perspective, considering family characteristics. Specifically, it examines the differences between time, mode of transportation, and distance between home and work undertaken by men and women, considering how such differences may be related to family structure and contextual aspects of the municipality of residence. To achieve the proposed objectives, multilevel regression models are adopted, based on microdata from the 2010 Demographic Census and municipal data from the United Nations Development Programme (UNDP). As different dimensions of commuting for work are addressed, the estimates are conducted through distinct models depending on the typology of the dependent variable. Thus, since commuting time is constructed as a categorical variable, its estimation occurs through a hierarchical ordered logit model. For the mode of transport, a hierarchical binary logit model is used; and for the distance, a hierarchical linear model is adopted. The results highlight the importance of the multilevel approach due to the hierarchical structure of the data. There are indications that women commuters have longer commutes in terms of time compared to men. Additionally, the results reveal that women use less private transport in all family types compared to men in the same family situation. Additionally, women travel, on average, shorter distances. Gender differences are also evident among individuals in single-parent families, suggesting the influence of cultural, contextual factors, and labor market constraints not completely explained by the family responsibility hypothesis. The literature suggests that gender differences in commuting patterns are often attributed to family responsibilities, with women facing shorter commutes due to domestic responsibilities. However, the results of this study, using multilevel regression models, do not support this hypothesis. The findings of this study have important implications for public policies, suggesting that improvements in public transport and infrastructure can reduce the negative impacts of gender inequality, especially due to the greater dependence of women on public transport for commuting. | pt_BR |
Aparece nas coleções: | Dissertações de Mestrado - Economia / CAA |
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