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Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/57839

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Título: Sarcopenia em pacientes com diabetes mellitus tipo 2
Autor(es): ARAÚJO, Amanda de Azevedo
Palavras-chave: Força muscular; Composição corporal; Bioimpedância elétrica
Data do documento: 7-Ago-2024
Editor: Universidade Federal de Pernambuco
Citação: ARAÚJO, Amanda de Azevedo. Sarcopenia em pacientes com diabetes mellitus tipo 2. 2024. Tese (Doutorado em Nutrição) – Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2024.
Abstract: Este estudo teve como objetivo avaliar a frequência da sarcopenia e dos seus componentes, além de identificar fatores associados a esta condição em pacientes com diabetes mellitus tipo 2. Trata-se de um estudo do tipo série de casos com delineamento transversal realizado no ambulatório de endocrinologia do Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Pernambuco, entre julho de 2022 e fevereiro de 2023. O diagnóstico de sarcopenia seguiu os critérios do European Working Group on Sarcopenia in Older People (2019), assim como o risco para sarcopenia foi identificado por meio dos questionários SARC-F e SARC-CalF. A presença simultânea de força muscular e massa muscular reduzidas foi classificada como sarcopenia, enquanto a sarcopenia grave foi definida pela adição de baixa performance física a esses dois critérios. Foram coletadas variáveis sociodemográficas, clínicas, antropométricas, de composição corporal, bioquímicas e de estilo de vida por meio de avaliações físicas, entrevistas e consulta ao prontuário eletrônico. Participaram do estudo 228 pacientes, com idade média de 60,7 ± 9,4 anos, sendo 71,9% do sexo feminino e 56,6% idosos (60 a 80 anos). A mediana de duração do diabetes (tempo decorrido desde o diagnóstico) foi de 12 anos (6-20 anos). A média do índice de massa corporal (IMC) foi de 30,1± 4,8 kg/m2 e 71,9% dos participantes foram classificados com excesso de peso, enquanto 70,6% apresentaram excesso de gordura corporal. De acordo com os questionários de triagem, o risco para sarcopenia foi identificado em 14,5% com o SARC-F e em 17,5% com o SARC-CalF. Baixa força muscular, baixa massa muscular e baixa performance física foram identificadas em 22,4%, 13,7% e 18,4%, respectivamente. A sarcopenia foi confirmada em 7,5% (n=17) dos pacientes, dos quais 1,8% (n=4) apresentaram sarcopenia em sua forma grave. A sarcopenia foi maior entre idosos (10,9%) se comparados aos adultos (3,0%), p = 0,026. Na análise de regressão logística binária, observou-se que a diminuição de 1 cm na circunferência da panturrilha aumenta em 2.15 vezes as chances de ter sarcopenia. Além disso, identificou-se que, mantendo todas as outras variáveis constantes, as chances de ocorrência do desfecho aumentam em 40% e 58% para cada aumento percentual da Hb1Ac e da gordura corporal. Estes resultados destacam a importância do diagnóstico desta condição na prática clínica, e podem orientar ações de prevenção e/ou intervenção para melhorar a qualidade de vida de pacientes com diabetes.
URI: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/57839
Aparece nas coleções:Teses de Doutorado - Nutrição

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