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https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/57603
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Título: | Desruinar : musealização da ruína e artes visuais no Recife contemporâneo |
Autor(es): | ARAUJO, Fabiano Lucena de |
Palavras-chave: | Ruinologia; Modernismo; Arte Contemporânea; Arte Pernambucana; Ruínas; Colonialidade |
Data do documento: | 9-Nov-2022 |
Citação: | ARAUJO, Fabiano Lucena de. Desruinar: musealização da ruína e artes visuais no Recife contemporâneo. 2024. Trabalho de Conclusão de Curso (Museologia) - Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2022. |
Abstract: | Este trabalho almeja investigar o dinamismo envolvido na operação de musealização a partir de sua relação com processos tributários da arte contemporânea e a dimensão da ruína, enquanto problemática, cuja implicação conceitual, de desmaterialização e degradação dos objetos, tem como recorte o enfoque local da região metropolitana do Recife na atualidade. Ao longo do estudo, serão exploradas na análise proposta aqui, algumas poéticas de interlocutores da cena contemporânea das artes visuais do Recife, dando destaque para os trabalhos e processos criativos de Jonathas de Andrade e Márcio Almeida. A abordagem, nessa perspectiva, busca revelar as relações entre a musealização da ruína e a arte contemporânea no circuito recifense, enquanto objeto e desdobramentos suscitados na pesquisa. Portanto, a pesquisa adota como objetivo (principal) analisar a relação entre os modos de apropriação dos procedimentos de musealização empregados pelos artistas e pelas instituições museológicas em relação ao contexto da ruína e, derivando-se desta intenção preliminar (específicos), i) procura compreender as especificidades temporais (históricas) e regionais (do Recife e Pernambuco) que caracterizam o circuito das artes visuais contemporâneas na atualidade, ii) propor um breve mapeamento dos processos artísticos relacionados aos dois artistas destacados (Jonathas de Andrade e Márcio Almeida) e iii) visa contribuir para o entendimento, do ponto de vista da teoria museológica, dos processos de ruína e desmaterialização da arte contemporânea, enquanto arranjos complexos e desafios para a cadeia operatória museal das coleções (conservação, pesquisa e comunicação).O argumento deste trabalho deriva, de reflexões acerca de algumas formulações de Georg Simmel e da pesquisa do autor realizada durante o doutorado em antropologia, defendido para o PPGA-UFPE, com o desenvolvimento de uma investigação da relação entre as ruínas e o artivismo na produção cultural recifense contemporânea, chamando atenção para as respostas culturais e modos de ocupação espacial de lugares degradados por iniciativa de uma fração engajada da classe artística e intelectual, aos processos de modernização, enquanto formas de relativizar a acepção eminentemente negativa das ruínas. A noção de desruinar, consiste num contraponto em relação ao que a antropóloga Yael Navaro-Yashin enuncia como arruinação para identificar o comportamento de ressaca e abatimento provocados pela paisagem ruinosa de um contexto pós-guerra. |
URI: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/57603 |
Aparece nas coleções: | (TCC) - Museologia |
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