Skip navigation
Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/57453

Compartilhe esta página

Título: Resgate histórico e imagens em formação : afinidades em segredo no cinema de Víctor Erice
Autor(es): ALENCAR, Bruno Mesquita Malta de
Palavras-chave: cinema; cinema e história; teorias da imagem; cinema espanhol; Víctor Erice
Data do documento: 16-Dez-2022
Editor: Universidade Federal de Pernambuco
Citação: ALENCAR, Bruno Mesquita Malta de. Resgate histórico e imagens em formação: afinidades em segredo no cinema de Víctor Erice. 2022. Dissertação (Mestrado em Comunicação) – Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2022.
Abstract: A dissertação analisa o cinema de Víctor Erice, mais especificamente, o longa O Espírito da Colmeia (1973) e o curta Alumbramiento (2002). Os filmes se concentram em núcleos familiares, ambientando-se na zona rural da Espanha, no período logo após a Guerra Civil que assolou o país entre 1936 e 1939, vindo a dar lugar ao Regime Franquista (1939-1975). Os cotejaremos através da seguinte problemática: quais as relações entre a morfologia imagética dos filmes e as suas elaborações sobre a história? Através de autores como Walter Benjamin, Georges Bataille e Georges Didi-Huberman, sustentaremos que a morfologia imagética dos filmes é construída através de três operações dissensuais que reunimos sob o signo de uma “heurística da desclassificação”: 1) uma interface entre os tempos históricos, de modo que acontecimentos que estão dispersos na cronologia, encontram “afinidades em segredo” através do magnetismo de seus sentidos; 2) um embaralhamento entre os registros, sensibilidades e tons que são contrastantes, como os ficcionais e documentais, ou os realistas e de fantasia, de modo que as suas “relações de intimidade” provocam sobredeterminações narrativas e anacronismos causais; 3) a inscrição do paradigma do “informe” na visualidade das imagens, de modo que conferem aos filmes a capacidade de re-apresentarem, através dos seus trabalhos formais sobre a plasticidade da figuração, um poder que a forma da figura humana, em particular, e que as formas, de modo geral, têm de se engajar em processos de desclassificação. Diante dessas operações dissensuais, defenderemos que a memória do após-Guerra é reivindicada menos como uma arcada em que se dispõem acontecimentos e histórias a serem representados de forma naturalista, e, mais, como uma fonte de elaboração crítica em que há um acento na coexistência originária e aporética entre experiência histórica, representação e imagem.
URI: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/57453
Aparece nas coleções:Dissertações de Mestrado - Comunicação

Arquivos associados a este item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
DISSERTAÇÃO Bruno Mesquita Malta de Alencar.pdf4,02 MBAdobe PDFThumbnail
Visualizar/Abrir


Este arquivo é protegido por direitos autorais



Este item está licenciada sob uma Licença Creative Commons Creative Commons