Skip navigation
Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/57319

Compartilhe esta página

Título: Desenvolvimento e validação de uma tecnologia educacional digital sobre bullying lgbtifóbico para adolescentes escolares
Autor(es): ESPÍNDOLA, Mariana Mercês Mesquita
Palavras-chave: Enfermagem; Saúde do adolescente; Tecnologia educacional; Educação em saúde; Diversidade de gênero
Data do documento: 4-Jul-2024
Editor: Universidade Federal de Pernambuco
Citação: ESPÍNDOLA, Mariana Mercês Mesquita. Desenvolvimento e validação de uma tecnologia educacional digital sobre bullying lgbtifóbico para adolescentes escolares. 2024. Tese (Doutorado em Enfermagem) – Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2024.
Abstract: Adolescentes lésbicas, gays, bissexuais, travestis, transexuais, transgêneros, queer/questionando, intersexo, assexuais/arromântiques/agênero, poli/pansexual e mais da diversidade sexual e de gênero (LGBTQIAP+) integram contextos de vulnerabilidades, os quais são alvos frequentes de bullying LGBTIfóbico, que podem culminar em agressões físicas e verbais, parassuicídio, suicídio ou assassinatos. Em adição, no ambiente escolar, experenciam o preconceito e a discriminação que lhes afetam cotidianamente na qualidade de vida, bem-estar e desempenho escolar, não obstante, causando-lhes sentimentos negativos, angústias e sofrimentos. Assim, objetivou-se desenvolver uma tecnologia educacional digital sobre bullying LGBTIfóbico para adolescentes escolares e validá-la quanto ao conteúdo e a aparência. Tratou- se de um estudo observacional, de abordagem quantitativa, que reuniu estudos transversal e metodológico, caracterizado por quatro etapas: 1) investigação transversal, que mensurou o conhecimento de adolescentes escolares sobre o significado do acrônimo LGBTQIAP+, investigou a distância social de adolescentes escolares às pessoas LGBTQIAP+ e com eles, elegeu a tecnologia desenvolvida: Gibi Educacional sobre Bullying LGBTIFóbico; 2) estudo metodológico de desenvolvimento de tecnologia; 3) validação de conteúdo, pelos juízes expertises; 4) validação de aparência, pelos adolescentes escolares. Na primeira etapa, a população de estudo foi de 120 adolescentes escolares cis-heterossexuais e LGBTQIAP+, dos 15 aos 17 anos, matriculados no primeiro ano dos cursos médio-técnico integrado de uma instituição de ensino em Recife-PE. Para essa etapa, foi elaborado o instrumento: Conhecimento e Aceitação de Adolescentes Escolares às pessoas LGBTQIAP+, estruturado em três partes: I - Perfil dos participantes, II - Conhecimento e Aceitação de Adolescentes Escolares às pessoas LGBTQIAP+ e III – Identificação sobre o tipo de tecnologia, sugestões e assuntos que os adolescentes gostariam que estivessem na tecnologia. Para a investigação da distância social de adolescentes escolares às pessoas LGBTQIAP+ foi utilizada como base a Escala de Distância Social de Bogardus adaptada, cujos resultados incitaram a discussão sobre preconceito velado no que diz respeito ao tipo de proximidade. Na segunda etapa, os saberes no ensino da compreensão propostos por Edgar Morin foram utilizados para o delineamento das ações instrucionais na construção da tecnologia, sob a ótica da educação em saúde e do contexto da diversidade sexual e de gênero. O Gibi foi intitulado “Bullying LGBTIfóbico: vamos conversar?” e após seu desenvolvimento, foi submetido à validação de conteúdo, realizada com sete juízes expertises, pelo uso do Instrumento de Validação de Conteúdo Educacional em Saúde, sendo validado com padrão de excelência no Índice de Concordância Universal (S-CVI/UA) e CVC Global de 0,89. Na validação de aparência, 11 adolescentes escolares o julgaram, pelo uso do Instrumento de Validação de Aparência de Tecnologia Educacional em Saúde com Índice de Validade de Aparência Total (IVA-T) de 0,98. Em suma, como abordagem contemporânea e criativa no enfrentamento do bullying LGBTIfóbico, o Gibi foi desenvolvido de modo cativante e reflexivo, cuja combinação do poder narrativo e visual dos quadrinhos poderá contribuir junto aos processos de educação em saúde na escola e em outros ambientes que envolvam a saúde de adolescentes LGBTQIAP+ e o cuidado do enfermeiro escolar, na redução do estigma, preconceitos, bullying e outros tipos de violências vivenciadas por pessoas LGBTQIAP+.
URI: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/57319
Aparece nas coleções:Teses de Doutorado - Enfermagem

Arquivos associados a este item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
TESE Mariana Mercês Mesquita Espíndola.pdf3,73 MBAdobe PDFThumbnail
Visualizar/Abrir


Este arquivo é protegido por direitos autorais



Este item está licenciada sob uma Licença Creative Commons Creative Commons