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Título : Retrato comparativo da evolução clínico-terapeutica da Covid-19 grave entre a primeira e a segunda onda no Nordeste do Brasil
Autor : BORBA, Vanessa Cláudia Souza
Palabras clave : Síndrome respiratória aguda grave; Ventilação mecânica; Síndrome da Covid-19; Desfechos em terapia intensiva; Hormônios do córtex adrenal
Fecha de publicación : 26-feb-2024
Editorial : Universidade Federal de Pernambuco
Citación : BORBA, Vanessa Cláudia Souza. Retrato comparativo da evolução clínico-terapeutica da Covid-19 grave entre a primeira e a segunda onda no Nordeste do Brasil. 2024. Dissertação (Mestrado em Cirurgia) – Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2024.
Resumen : Introdução: Na COVID-19 grave analisam-se estratégias de manejo e desfechos de forma comparativa das duas ondas em pacientes internados com quadro respiratório na UTI de hospital universitário do Nordeste do Brasil. Métodos: Estudo prospectivo e observacional. A primeira onda foi para os hospitalizados de abril de 2020 até fevereiro de 2021 e a segunda onda a partir de 1 de março de 2021 até agosto de 2021. Resultados: Dentre os 176 pacientes, 95 foram da primeira onda e 81 da segunda. A mortalidade geral foi de 35,8%, sendo 47,4% vs 22,2% (p=0,001). A mediana de idade da amostra geral foi de 55 anos [IQR: 46–58], sem diferença entre as ondas. O escore SOFA de 24 horas comparando as duas ondas foi de [IQR:4 [3; 7,7] vs 3[2; 5,5], (p=0,001) e o de 72 horas [IQR: 5[3; 8] vs 3[2; 7] (p=0,001). Na primeira onda, os pacientes tinham mais de duas comorbidades, embora com valor de p limítrofe (p=0,051), receberam mais ventilação mecânica invasiva (VMI), 68,4% vs 45,7%, (p= 0,002) e hemodiálise, 49,5% vs 17,7% (p=0,0000), mas menos ventilação não invasiva (VNI), 8,4% vs 72,5% (p=0,000) e corticoide, 86,6% vs 96,6%, (p=0,02). Na primeira onda ninguém foi vacinado e na segunda, apenas 7 receberam vacina (8,6%). Na análise multivariada os fatores de risco independentes para morte foram SOFA de 72h (p=0,000, IC 1,3-2,1), dias na UTI (p=0,001, IC 1,06-1,2) e idade p=0,006 (1,01-1,10). Enquanto o número de dias de internamento hospitalar foi um fator de proteção (p=0,000, IC 0,822-0,93). Conclusões: Na segunda onda houve menor mortalidade e os pacientes tinham menos comorbidades. Houve menos disfunções orgânicas e menor necessidade de VMI e hemodiálise, sendo mais utilizada VNI e corticoterapia. Os fatores de risco independentes para mortalidade intra-hospitalar para COVID-19 grave foram idade, tempo de internamento em UTI e o SOFA de 72h.
URI : https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/56964
Aparece en las colecciones: Dissertações de Mestrado - Cirurgia

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