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Título: Da escuta pedagógica à pergunta filosófica : sobre ensinar e aprender Filosofia no ensino médio a partir de um paradigma hermenêutico
Autor(es): TENÓRIO, Jociety Rocha Lopes
Palavras-chave: Filosofia; Filosofia – Estudo e ensino; Filosofia (Ensino médio); Hermenêutica; Gadamer, Hans-Georg, 1900-2002; Freire, Paulo, 1921-1997
Data do documento: 29-Nov-2023
Editor: Universidade Federal de Pernambuco
Citação: TENÓRIO, Jociety Rocha Lopes. Da escuta pedagógica à pergunta filosófica: sobre ensinar e aprender Filosofia no ensino médio a partir de um paradigma hermenêutico. 2023. Dissertação (Mestrado em Filosofia) – Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2023.
Abstract: Diante da necessidade de uma reflexão sobre o diálogo como questão primordial para a compreensão do processo educacional, que torna efetivos o ensino e a aprendizagem de filosofia no ensino médio, fez-se uma breve apresentação da hermenêutica filosófica de Hans-Georg Gadamer e de Paulo Freire, em sua obra Pedagogia da autonomia. Investigou-se que a perspectiva hermenêutica possibilita refletir sobre a importância do dialogar para a compreensão, de modo que em tempos de incapacidade para o diálogo é preciso repensar o ensino de Filosofia como uma disciplina que deve abrir-se ao constante processo dialógico com os educandos, para que estes ressignifiquem a realidade e sejam seus agentes transformadores, contribuindo com a fundamentação de uma educação pautada no crescimento mútuo e na construção de saberes significativos. Apresentou-se, assim, uma dupla dimensão: a) caracterizar a hermenêutica filosófica de Gadamer e a pedagogia de Freire a partir, respectivamente, das ideias de “diálogo” e de que “ensinar exige saber escutar”; b) bem como investigar tanto a “escuta pedagógica” docente quanto a “pergunta filosófica” discente, resultantes de uma intervenção pedagógica concebida conforme uma “situação de diálogo” e experimentada enquanto “aula de Filosofia” no ensino médio. A postura do educador deve abrir-se a fim de colocar-se na posição de escuta, porém também é no professor que reside uma dificuldade em manter firme a capacidade para o diálogo, sucumbida por alguns pela crença de poder falar, pois quanto mais consistente e articulado, mais imagina-se compreendido por seus alunos. Saber escutar faz parte do processo dialógico, o sujeito que fala deve oportunizar a voz daquele que escuta, controlar sua euforia em falar suas verdades. Na figura do professor, está no erro da cátedra ser o detentor do saber e, por sua vez, apenas querer “transmitir” conhecimentos.
URI: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/56948
Aparece nas coleções:Dissertações de Mestrado Profissional – Filosofia

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