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https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/56837
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Título: | Comunicação aumentativa e alternativa na escola pública : contribuições para a inclusão de crianças com a síndrome congênita do vírus zika no município do Recife |
Autor(es): | MOREIRA, Ana Mirela Torres |
Palavras-chave: | Síndrome congênita do vírus zika; Microcefalia; Inclusão; Comunicação aumentativa e alternativa; Infecções pelo Zica vírus |
Data do documento: | 20-Mar-2024 |
Editor: | Universidade Federal de Pernambuco |
Citação: | MOREIRA, Ana Mirela Torres. Comunicação aumentativa e alternativa na escola pública: contribuições para a inclusão de crianças com a síndrome congênita do vírus zika no município do Recife. 2024. Dissertação (Mestrado em Educação Básica) – Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2024. |
Abstract: | O vírus zika ganhou destaque no Brasil nos anos de 2015 e 2016. Naquela época, nosso país enfrentou um surto de infecções causadas por esse vírus que impactou tanto as famílias afetadas quanto os sistemas de saúde e educação. A Organização Mundial de Saúde (OMS) confirmou a relação do zika com a microcefalia através da identificação da presença desse agente infeccioso no líquido amniótico de bebês de mães infectadas durante a gestação. Também foi constatado que a microcefalia era apenas uma das características que poderiam aparecer devido à infecção por esse patógeno, causador também de outros defeitos inatos, como a síndrome congênita do vírus zika (SCZ). Diante disso, um novo capítulo se desenhou na educação em nosso país, colocando o professor diante de algo novo. Entre as comorbidades provocadas pela SCZ, o estudante poderá apresentar ausência e/ou dificuldade de fala. Nesse contexto, o professor tem a possibilidade de se utilizar de artefatos para fazer com que esse indivíduo sinta-se parte do grupo através da interação com o meio. Assim, a Comunicação Aumentativa e Alternativa (CAA) surge como recurso que visa eliminar as barreiras comunicativas, promovendo a inclusão. Isto posto, temos como objetivo geral analisar a utilização de um recurso da CAA na inclusão de uma criança acometida pela SCZ na sala de aula regular de uma escola participante da Rede Pública do Recife. Também definimos como objetivos específicos: a) Observar como se dá a realização das atividades pedagógicas dentro da sala de aula com a estudante acometida pela SCZ; b) Traçar um perfil comunicativo da estudante antes e após a intervenção com a CAA; c) Realizar intervenções com o professor sobre o uso da prancha de CAA através de atividades adaptadas através desse recurso; d) Acompanhar o processo do uso da CAA pelos sujeitos pesquisados durante as atividades pedagógicas; e) Avaliar os impactos da CAA na prática pedagógica do professor que contribuíram para a inclusão da estudante, fazendo um comparativo entre antes e depois da sua utilização; f) Produzir um livro de literatura infantil adaptado com o recurso de CAA, direcionado tanto às crianças com necessidades complexas de comunicação, como também aos professores que poderão utilizá-lo como um material pedagógico em sala de aula. Como percurso metodológico, nossa abordagem foi qualitativa, caracterizando-se como pesquisa-ação, por ser uma metodologia muito utilizada em projetos de pesquisa educacional. Os sujeitos da nossa pesquisa foram uma estudante acometida pela SCZ, seu respectivo professor da sala de aula regular, a estagiária que a acompanha, sua professora do Atendimento Educacional Especializado (AEE) e sua mãe. Foram realizadas entrevistas semiestruturadas, observações na sala de aula regular e videografias, cujos dados foram registrados através do diário de campo, bem como o planejamento de aula junto ao seu professor e intervenções didáticas, utilizando recursos da CAA. Após a coleta de dados, foi utilizada a Análise de Conteúdo na perspectiva de Bardin, apoiada na abordagem histórico-cultural de Vygotsky. Nesta investigação, observou-se que a utilização das atividades de CAA contribuiu significativamente para a inclusão da estudante e, consequentemente, para seu desenvolvimento cognitivo, a partir de sua participação ativa durante as atividades, além de gerar a ampliação do seu repertório verbal, levando- a a comunicar-se mais da forma oral do que através de gestos, conseguindo oralizar algumas frases pequenas a partir de três palavras, desmistificando que a CAA inibe a fala. |
URI: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/56837 |
Aparece nas coleções: | Dissertações de Mestrado Profissional - Educação Básica |
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