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Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/56833

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Título: Análise de sobrevida em pacientes com esquistossomose hepatoesplênica e síndrome hepatopulmonar
Autor(es): ROLIM, Melissa de Moura
Palavras-chave: Síndrome Hepatopulmonar; Análise de Sobrevida; Síndrome Hepatopulmonar – mortalidade; Esquistossomose
Data do documento: 13-Mar-2024
Editor: Universidade Federal de Pernambuco
Citação: ROLIM, Melissa de Moura. Análise de sobrevida em pacientes com esquistossomose hepatoesplênica e síndrome hepatopulmonar. 2024. Dissertação (Mestrado em Medicina Tropical) – Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2024.
Abstract: A esquistossomose mansoni é doença endêmica no Brasil, sendo Pernambuco o Estado com maior taxa de mortalidade por esta helmintíase. Na sua forma crônica, que evolui com hipertensão portal, a esquistossomose hepatoesplênica (EHE), várias complicações são descritas, dentre as quais, a síndrome hepatopulmonar (SHP). Complicação vascular pulmonar que já foi associada ao pior prognóstico e à maior mortalidade, quando avaliada em pacientes com cirrose. Porém, a mortalidade por SHP ainda não foi investigada em pacientes com EHE. Para tanto, este estudo teve como objetivo avaliar em 121 pacientes com EHE, após dez anos de estudo transversal prévio, realizado para o diagnóstico da SHP, a taxa de mortalidade e analisar a sobrevida, de acordo com a presença de SHP. No período de agosto de 2023 a janeiro de 2024 foram analisados retrospectivamente os dados de prontuário de 121 pacientes com EHE isoladamente ou em associação à outra doença hepática, caracterizando nestes últimos a doença hepática mista (DHM). Todos os dados sobre óbito foram confirmados pelo Sistema de Informação sobre Mortalidade, acessado pela Secretaria de Saúde do Estado de Pernambuco. Dos 121 pacientes, oito foram excluídos da análise por não se obterem informações em quaisquer das etapas de busca. Permaneceram na análise, portanto, os dados de 113 pacientes. A média de idade na data final do estudo foi de 63 ± 11,07 anos, sendo a maioria do sexo masculino 63 (55,75%) e com DHM (55,85%). A SHP esteve presente em 39 (34,5%) dos 113 pacientes. A taxa de mortalidade foi de 57,5% (IC95%: 48% - 67%), com registro de causa mortis relacionado à doença hepática em 38 (58,5%). Entre os 65 pacientes que foram a óbito, a média de tempo de sobrevida em anos foi inferior no grupo com SHP, quando comparada ao grupo sem SHP (3,37 vs.5,65, respectivamente; p = 0,017). Ao compararmos os grupos de óbito e não óbito, não houve diferenças significativas em relação ao sexo, média de idade, causa da doença hepática ou presença da SHP. A análise de sobrevida, realizada pelo método de Kaplan-Meier, demonstrou que de acordo com a causa da doença hepática, DHM e EHE, o tempo médio de sobrevida foi inferior naqueles com DHM (6,72 vs. 10,05 anos, respectivamente; HR=2,17, IC95%:1,31-3,60; p = 0,003), mas não demonstrou diferença quando se comparou os grupos com e sem SHP (HR = 1.01; 95%CI: 0.59 - 1.73; p = 0.967). Neste primeiro estudo que analisou a sobrevida de pacientes com EHE em relação à presença de SHP, observou-se taxa de mortalidade elevada. A análise de sobrevida para a população total demonstrou diferença apenas em relação à causa da doença hepática, mas não em relação à presença de SHP.
URI: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/56833
Aparece nas coleções:Dissertações de Mestrado - Medicina Tropical

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