Skip navigation
Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/56833

Compartilhe esta página

Registro completo de metadados
Campo DCValorIdioma
dc.contributor.advisorLOPES NETO, Edmundo Pessoa de Almeida-
dc.contributor.authorROLIM, Melissa de Moura-
dc.date.accessioned2024-07-22T12:38:39Z-
dc.date.available2024-07-22T12:38:39Z-
dc.date.issued2024-03-13-
dc.identifier.citationROLIM, Melissa de Moura. Análise de sobrevida em pacientes com esquistossomose hepatoesplênica e síndrome hepatopulmonar. 2024. Dissertação (Mestrado em Medicina Tropical) – Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2024.pt_BR
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/56833-
dc.description.abstractA esquistossomose mansoni é doença endêmica no Brasil, sendo Pernambuco o Estado com maior taxa de mortalidade por esta helmintíase. Na sua forma crônica, que evolui com hipertensão portal, a esquistossomose hepatoesplênica (EHE), várias complicações são descritas, dentre as quais, a síndrome hepatopulmonar (SHP). Complicação vascular pulmonar que já foi associada ao pior prognóstico e à maior mortalidade, quando avaliada em pacientes com cirrose. Porém, a mortalidade por SHP ainda não foi investigada em pacientes com EHE. Para tanto, este estudo teve como objetivo avaliar em 121 pacientes com EHE, após dez anos de estudo transversal prévio, realizado para o diagnóstico da SHP, a taxa de mortalidade e analisar a sobrevida, de acordo com a presença de SHP. No período de agosto de 2023 a janeiro de 2024 foram analisados retrospectivamente os dados de prontuário de 121 pacientes com EHE isoladamente ou em associação à outra doença hepática, caracterizando nestes últimos a doença hepática mista (DHM). Todos os dados sobre óbito foram confirmados pelo Sistema de Informação sobre Mortalidade, acessado pela Secretaria de Saúde do Estado de Pernambuco. Dos 121 pacientes, oito foram excluídos da análise por não se obterem informações em quaisquer das etapas de busca. Permaneceram na análise, portanto, os dados de 113 pacientes. A média de idade na data final do estudo foi de 63 ± 11,07 anos, sendo a maioria do sexo masculino 63 (55,75%) e com DHM (55,85%). A SHP esteve presente em 39 (34,5%) dos 113 pacientes. A taxa de mortalidade foi de 57,5% (IC95%: 48% - 67%), com registro de causa mortis relacionado à doença hepática em 38 (58,5%). Entre os 65 pacientes que foram a óbito, a média de tempo de sobrevida em anos foi inferior no grupo com SHP, quando comparada ao grupo sem SHP (3,37 vs.5,65, respectivamente; p = 0,017). Ao compararmos os grupos de óbito e não óbito, não houve diferenças significativas em relação ao sexo, média de idade, causa da doença hepática ou presença da SHP. A análise de sobrevida, realizada pelo método de Kaplan-Meier, demonstrou que de acordo com a causa da doença hepática, DHM e EHE, o tempo médio de sobrevida foi inferior naqueles com DHM (6,72 vs. 10,05 anos, respectivamente; HR=2,17, IC95%:1,31-3,60; p = 0,003), mas não demonstrou diferença quando se comparou os grupos com e sem SHP (HR = 1.01; 95%CI: 0.59 - 1.73; p = 0.967). Neste primeiro estudo que analisou a sobrevida de pacientes com EHE em relação à presença de SHP, observou-se taxa de mortalidade elevada. A análise de sobrevida para a população total demonstrou diferença apenas em relação à causa da doença hepática, mas não em relação à presença de SHP.pt_BR
dc.language.isoporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Pernambucopt_BR
dc.rightsopenAccesspt_BR
dc.rightsAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil*
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/*
dc.subjectSíndrome Hepatopulmonarpt_BR
dc.subjectAnálise de Sobrevidapt_BR
dc.subjectSíndrome Hepatopulmonar – mortalidadept_BR
dc.subjectEsquistossomosept_BR
dc.titleAnálise de sobrevida em pacientes com esquistossomose hepatoesplênica e síndrome hepatopulmonarpt_BR
dc.typemasterThesispt_BR
dc.contributor.advisor-coFARSOUN, Liana Gonçalves de Macêdo-
dc.contributor.authorLatteshttp://lattes.cnpq.br/0249356518112252pt_BR
dc.publisher.initialsUFPEpt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.degree.levelmestradopt_BR
dc.contributor.advisorLatteshttp://lattes.cnpq.br/1738354802121443pt_BR
dc.publisher.programPrograma de Pos Graduacao em Medicina Tropicalpt_BR
dc.description.abstractxSchistosomiasis mansoni is endemic in Brazil and Pernambuco is the State wich has the highest mortality rate in this country. The hepatosplenic form of schistosomiasis (HS), which evolves with portal hypertension, can trigger vascular complications such as hepatopulmonary syndrome (HPS). This syndrome causes higher mortality in patients with portal hypertension due to cirrhosis, but there is still no data on mortality in patients with HS. The aim of this study was to assess the frequency of death and the survival analysis in patients with isolated HS or with concomitant cirrhosis, in the presence of HPS. From August 2023 to January 2024, the medical records and the Mortality Information Service of 121 patients with HS who took part in a cross-sectional study for the diagnosis of HPS between 2010 and 2012 were consulted. The Kaplan-Meier method was used to estimate the survival curves. Of the 121 patients with HS, eight (6.61%) were excluded due to lack of information at all stages of the search, leaving 113 for analysis. 113 out of 121 patients were assessed, with a mean age of 63 ± 11.07 years, the majority (57.5%) were men, and 63 (55.8%) had HS and concomitant cirrhosis (HS/Cirrhosis). HPS was present in 39 (34.5%) patients. Death occurred in 65 patients (57.5%; 95%CI: 48% - 67%) and the average time to death was lower in those with HPS when compared to the group without HPS (3.37 years vs. 5.65, respectively; p = 0.017). The survival analysis, according to the cause of liver disease (HS or HS/Cirrhosis), showed that those with HS/Cirrhosis died earlier and the risk of death twice in this group, compared with the group HS without cirrhosis (HR: 2.17; 95%CI: 1.31 - 3.60; p = 0.003), but there were no differences when comparing the two groups with and without HPS (HR = 1.01; 95%CI: 0.59 - 1.73; p = 0.967). This study, carried out ten years after diagnostic investigation for HPS in patients with HS, revealed that more than half of the patients died. Patients with HS and concomitant cirrhosis had a lower survival rate, but there was no difference in survival according to the presence of HPS. Further studies, with a larger number of patients, are needed to confirm these findings.pt_BR
dc.contributor.advisor-coLatteshttp://lattes.cnpq.br/4672387051649495pt_BR
Aparece nas coleções:Dissertações de Mestrado - Medicina Tropical

Arquivos associados a este item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
DISSERTAÇÃO Melissa de Moura Rolim.pdf1,65 MBAdobe PDFThumbnail
Visualizar/Abrir


Este arquivo é protegido por direitos autorais



Este item está licenciada sob uma Licença Creative Commons Creative Commons