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https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/56741
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Título: | Análise de estruturas parasitárias presentes em amostras de rúcula (Eruca sativa) obtidas em feiras livres e mercados localizados na cidade de Recife-PE |
Autor(es): | BANDEIRA, Roberto Carlos da Silva |
Palavras-chave: | Eruca sativa; Contaminação; Higienização dos alimentos; Parasitologia de alimentos; Segurança alimentar |
Data do documento: | 25-Mai-2023 |
Citação: | BANDEIRA, Roberto Carlos da Silva. Análise de estruturas parasitárias presentes em amostras de rúcula (Eruca sativa) obtidas em feiras livres e mercados localizados na cidade de Recife-PE. 2024. Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharelado em Farmácia) - Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2023. |
Abstract: | A população brasileira vêm mudando os hábitos alimentares, optando por um maior consumo de alimentos in natura, como as hortaliças. A rúcula (Eruca sativa) é uma das hortaliças mais consumidas no país, porém apresenta elevados níveis de contaminação parasitária. Essa contaminação pode ocorrer em todas as etapas de produção, desde o plantio até a manipulação nas feiras livres e mercados, levando à infecção por enteroparasitoses. O presente estudo teve como objetivo verificar a presença de estruturas parasitárias em folhas de rúcula comercializadas em feiras livres e mercados da cidade de Recife, Pernambuco. Para isso, foram coletadas 10 amostras, sendo 5 de feiras livres e 5 de mercados, no período de abril e maio de 2023. Cada maço de rúcula, independentemente do peso, foi pré-lavado com água deionizada e acondicionados em sacos plásticos, onde foi novamente adicionada água deionizada e agitou-se manualmente por 30 segundos e o líquido obtido foi submetido à sedimentação espontânea por 4 horas. Após isso, 5 mL do sedimento foi centrifugado a 1500 RPM durante 2 segundos e foram montadas lâminas em triplicata para leitura em microscópio. Todas as amostras de rúcula, independentemente da origem, apresentaram contaminação por estruturas parasitárias, porém nem todas eram patogênicas. A contaminação foi maior nos mercados do que nas feiras livres e a frequência de parasitos em um dos mercados foi maior do que todas as bancas da feira livre. Nas feiras livres foi observado a presença de artrópodes (28,1%), larvas de vida livre (31,6%), trofozoítos de Balantidium coli (26,3%), larvas de Strongyloides stercoralis (8,8%) e larvas de ancilostomídeos (5,3%). Já nos mercados, foi encontrado artrópodes (38,9%), larvas de vida livre (52,8%), larvas de S. stercoralis (2,8%), trofozoítos de Balantidium coli (2,8%) e cisto de Giardia intestinalis (2,8%). Sendo assim, este estudo apresentou que as hortaliças comercializadas tanto em feiras livres como nos mercados estão impróprias para o consumo, segundo a legislação vigente. Além de que a higienização apenas com água corrente não é suficiente para eliminar contaminação parasitária, sendo necessário maior conscientização sobre a manipulação correta e as formas eficazes de sanitização das hortaliças. |
URI: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/56741 |
Aparece nas coleções: | (TCC) - Farmácia |
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