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Título: Uso de recursos polínicos por Melipona scutellaris e Tetragonisca angustula (Meliponini, apidae) em uma mesma área de forrageio
Autor(es): VIEIRA, Rubem Cláudio Simões
Palavras-chave: Forrageio - conservação; Coexistência de espécies; Partilha de recursos
Data do documento: 16-Ago-2023
Editor: Universidade Federal de Pernambuco
Citação: VIEIRA, Rubem Cláudio Simões. Uso de recursos polínicos por Melipona scutellaris e Tetragonisca angustula (Meliponini, apidae) em uma mesma área de forrageio. 2023. Dissertação (Mestrado em Biologia Animal) – Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2023.
Abstract: As abelhas sem ferrão (Apidae, Meliponini) constituem o mais diverso grupo de abelhas sociais, com distribuição em regiões tropicais e subtropicais. No Brasil, a perda de habitats naturais e a introdução de Apis mellifera, generalista no uso de recursos polínicos e que forma grandes colônias, são os principais obstáculos à conservação desses insetos. Neste sentido, a meliponicultura é um importante aliado aos esforços conservacionistas. Entendendo que a disponibilidade de recursos pode moldar a coexistência espaciotemporal dos organismos, o presente trabalho objetivou analisar se duas espécies de abelhas sem ferrão morfologicamente distintas, quando criadas na mesma área de forrageio, utilizam-se das mesmas plantas poliníferas, indicando competição por um recurso limitante. Foram identificados 29 morfotipos polínicos, sendo 20 em Mellipona scutellaris e 21 em Tetragonisca angustula. Nossos resultados mostram que as duas espécies observadas utilizam diferentes fontes de recursos (p < 0,001; ANOSIM), o que provavelmente se deve a diferenças morfológicas (i.e., tamanho corporal). Operárias de M. scutellaris, por serem maiores e voarem mais alto, podem acessar fontes de pólen inacessíveis às operárias de T. angustula. Além disso, é provável que os recursos polínicos coletados por M. scutellaris não estejam disponíveis para T. angustula devido à atividade forrageadora em horários distintos, com a primeira espécie sendo mais ativa pela manhã e a segunda pela tarde. Esses resultados reforçam a viabilidade da coexistência dessas espécies em uma mesma área de criação, sem impactos negativos na produção do meliponicultor ou na subsistência dos ninhos.
URI: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/53494
Aparece nas coleções:Dissertações de Mestrado - Biologia Animal

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