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https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/52392
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Título: | Fronteiras entre ciência e paraciências : uma análise das controvérsias sobre a legitimidade da parapsicologia na França |
Autor(es): | LULA, Genaro Camboim Lopes de Andrade |
Palavras-chave: | Antropologia; Extraciência - neociência; Regiões de fronteira - Fronteiras naturais; Religião e ciência - História das controvérsias |
Data do documento: | 15-Mar-2019 |
Editor: | Universidade Federal de Pernambuco |
Citação: | LULA, Genaro Camboim Lopes de Andrade. Fronteiras entre ciências e paraciências: uma análise das controvérsias sobre a legitimidade da parapsicologia na França. 2019. Tese (Doutorado em Antropologia) – Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2019. |
Abstract: | Esta tese tem por objetivo contribuir para uma antropologia do conhecimento ao descrever os conflitos e as tensões nas situações de fronteira entre saberes modernos. Partindo do problema da marginalidade social e epistemológica das paraciências nas sociedades ocidentais, recorro à análise das controvérsias sobre a legitimação da metapsíquica francesa como recorte empírico. Analisando duas controvérsias pude observar os argumentos e os mecanimos de controle e rejeição da ciência bem como as estragégias dos sujeitos que vivem neste trânsito entre as fronteiras. À análise das controvérsias foi complementada com uma etnografia multisituada em que pude acompanhar como duas gerações de colaboradores da tradicional instituição guardiã da parapsicologia francesa, o Institut de Métapsychique Internacional, o IMI, conciliam sua carreira profissional de docente-pesquisador e as atividades de estudiosos, autores e militantes de paraciências. Analisando duas controvérsias interligadas pela memória pelos sujeitos, pude perceber através da dicotomia presente nas categorias êmicas “croyant x sceptique”, a lógica que demarca o funcionamento das fronteiras externas que demarcam os limites entre as disciplinas científicas e disciplinas paracientíficas quanto entre estas e as doutrinas religiosas e as práticas mágicas. Mas, também a das fronteiras internas que os indivíduos usam para separar identidades ligadas às paraciências de uma variação mais ligada a esoterismos ou a espiritualismos ou mesmo a grupos de céticos. Em sendo a racionalidade um valor cultural que os interlocutores atribuem à indentidade nacional, ela tanto é incentivada como um ascetismo laico quanto é aquilo que impede um bom tratamento para a questão da legitimidade das paraciências. |
URI: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/52392 |
Aparece nas coleções: | Teses de Doutorado - Antropologia |
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