Atividades rítmicas e expressivas como auxílio à prevenção da depressão em adolescentes autistas

Abstract

Estudos apresentados pela Organização Mundial de Saúde relatam que os transtornos depressivos, afetam cerca de 300 milhões de pessoas em todo o mundo. A depressão torna-se uma crítica condição de saúde por caracterizando como uma condição diferente das flutuações usuais de humor e das respostas emocionais de curta duração aos desafios cotidianos. A adolescência é um período de muitas transformações e essas mudanças físicas, psíquicas, afetivas e sociais, cerca de 80% dos adolescentes que se enquadram no perfil depressivo apresentam alterações no humor, em certos momentos estão mais irritados em outros estão tristes, há perda da energia, apatia, desinteresse, sentimentos de desesperança, alterações de apetite, isolamento. Os adolescentes autistas devido ao próprio modo de se comportar socialmente, tem dificuldades na interação com indivíduos da mesma idade já que não são facilmente incorporados aos grupos, mas a prática de exercícios físicos orientados como alternativa não farmacológica tem sido proposta no tratamento da depressão, pois irá promover o alívio de sintomas desagradáveis, mudanças de atitudes e modificação nos estilos de vida pouco saudáveis, contribuindo muito na melhoria da qualidade de vida da população. O atual estudo tem o intuito de analisar através desta revisão bibliográfica se de alguma forma os benefícios que são atribuídos as atividades rítmicas podem ser utilizadas como um recurso capaz de auxiliar na prevenção do desenvolvimento de quadros depressivos em adolescentes autistas, já que a prática dessas atividades permitem que os adolescentes aprendam de forma lúdica e prazerosa a utilizar seus corpos para que ocorra a comunicação através de suas expressões corporais evidenciarem as sensações e as interpretações do que eles vivem, trabalhando a autonomia, independência, movimentação e percepção do corpo, autoestima, além de causar a diminuição do estresse, proporcionado a socialização e comunicação dos praticantes. Sua prática é suficiente para trabalhar os aspectos sociais, físicos e mentais.