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Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/51771

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Título: A influência parental no comportamento alimentar de crianças dos três aos seis anos de idade em Pernambuco
Autor(es): ARRUDA, Gracielly Luanny Queiroz de
Palavras-chave: Comportamento alimentar; Nutrição da criança
Data do documento: 16-Dez-2021
Citação: .
Abstract: O comportamento alimentar de uma criança é moldado sob diversos fatores, sendo a família o primeiro grupo social ao qual a criança tem contato e forma seus primeiros hábitos e valores, havendo então a necessidade de que esses cuidadores tenham atitudes e práticas alimentares saudáveis, desempenhando influências positivas na estruturação do hábito e comportamento alimentar infantil. Este trabalho teve como objetivo avaliar os hábitos alimentares e nutricionais de crianças dos três aos seis anos de idade, o comportamento neofóbico das mesmas frente aos alimentos e o comportamento dos pais durante as refeições. A pesquisa trata-se de um estudo transversal tendo como participantes pais de crianças em idade préescolar de todas as microrregiões de saúde de Pernambuco. Foram utilizados o Questionário sobre Hábitos Alimentares Infantis, Escala de Neofobia Alimentar em Crianças e Escala de Comportamento dos Pais Durante as Refeições (PMAS), além de dados sociodemográficos voltados para o momento de pandemia de COVID-19. A amostra foi constituída por 246 indivíduos, dos quais 88,62% são do sexo feminino, com idade média de 35 anos. Relativo à pandemia, 71,1% alegaram ter sua rotina de trabalho alterada, 45,1% declararam aumento de carga horária e 19,7% tiveram suas atribuições divididas entre trabalho presencial e remoto. Da amostra recolhida, 45,9% das crianças de 3 a 6 anos são do sexo feminino e 54,1% do sexo masculino. A idade média constatada foi de 4,56. O peso médio dos pais foi de 70,79 kg, a altura média de 1,62 m e o IMC médio de 26,9 kg/m2 . Em relação às crianças, o peso médio foi de 22,46 e a altura média de 1,22 m. Um percentual de 53,5% têm estatura adequada para a idade, 62,2% peso adequado para a idade e 36,2% IMC adequado para a idade. Destaca-se que 34,2% possuem peso elevado para a idade e 8,53% magreza acentuada. Dentre os participantes, 35% e 34,1% dos pais e filhos respectivamente praticam atividade física. Na análise dos hábitos alimentares infantis, a maioria dos participantes demonstrou que os filhos fazem consumo de 2-3 variedades de cada grupo alimentício. A pontuação total do questionário foi de 103,1 correspondendo a hábitos alimentares moderadamente saudáveis. Quanto à neofobia alimentar, as crianças pontuaram 31,02, correspondendo a um nível de neofobia moderado. O domínio de persuasão positiva apresentou o score mais alto, de 2,7, já o mais baixo foi o de insistência para comer, se mostrando como um comportamento não tão recorrente, com score de 1,77. Diante do objetivo deste estudo, os resultados evidenciaram níveis moderados de neofobia e hábitos alimentares infantis mais saudáveis do que não saudáveis, havendo associação ao comportamento dos pais durante as refeições.
URI: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/51771
Aparece nas coleções:(CAV) TCC - Nutrição

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