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Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/51164

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Título: Avaliação da relação entre sonolência diurna e a memória visual em escolares de 9 a 11 anos
Autor(es): LEÔNCIO, Lívia Maria de Lima
Palavras-chave: Testes Neuropsicológicos; Aprendizagem; Sonolência
Data do documento: 6-Nov-2020
Citação: .
Abstract: O processo de aprendizagem e memória das crianças é favorecido pelo sono. A privação ou fragmentação do sono se reflete no aumento da sonolência diurna em crianças, o que pode afetar a memória e, consequentemente, o desempenho escolar. Objetivou-se estudar a influência da sonolência diurna sobre a memória visual em escolares com idade entre 9 e 11 anos. Trata-se de um estudo transversal. Foram selecionados indivíduos de ambos os sexos (n=88) com idade entre 9 a 11 anos, regularmente matriculados na Escola Municipal Mariana Amália em Vitória de Santo Antão-PE, excluídos os portadores de doenças neurológicas, psicológicas ou psiquiátricas. A coleta de dados ocorreu em dois momentos: no início (M1) e no final (M2) do semestre letivo. Utilizou-se um questionário semiestruturado para coleta de informações sociodemográficas. Para a análise do nível de sonolência, foi utilizada a Escala de Sonolência de Epworth e, para a análise da memória, os testes da figura Complexa de Rey, Recordação de objetos, figuras embaralhas e adição de números ditados. Para análise de dados, foi utilizado o teste de normalidade Kolmogorov-Smirnov, teste t de Student ou Mann-Whitney, para múltiplas comparações utilizou-se ANOVA ou Kruskall Wallis e para correlação, o teste de Spearmean. Considerou-se o nível de significância p≤0,05. O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética da UFPE: CAAE 11628019.1.0000.5208. Observouse que em M1, os alunos apresentaram sonolência moderada a anormal (38%), já em M2, houve predomínio do nível de anormalidade (59%). Com relação ao Teste de Recordação de Objetos as crianças apresentaram menor número de acertos na memória tardia em M1 (p<0,0001). Porém, em M2, não houve diferença significativa entre o número de acertos (p> 0,05). Em relação ao número de acertos durante a avaliação da memória imediata e tardia entre as participantes do sexo feminino, houve redução na memória imediata entre os momentos. No sexo masculino, houve redução no número total de respostas corretas na memória imediata e tardia, apenas em M1. Quanto ao teste de figuras embaralhadas, não houve diferença significativa entre sexos, idades, nem entre momentos (p>0,05). No teste de adição de números ditados, os meninos resolveram menos problemas em comparação as meninas (p=0,03). Em relação à correlação entre sonolência e desempenho de memória no teste de Recordação de Objetos, houve correlação insuficiente para memória imediata e tardia. Os dados revelaram que não há relação direta entre sonolência e comprometimento da memória pelos testes utilizados. Porém, no início do semestre letivo, as crianças apresentaram menor eficiência em habilidades visuoespaciais, indicando que podem ter maior dificuldade na retenção da memória. Além disso, as meninas tiveram uma melhor memória imediata e tardia. Essas mudanças na eficiência da memória visual foram dependentes do momento da avaliação.
URI: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/51164
Aparece nas coleções:(CAV) TCC - Educação Física (Licenciatura)

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