Associação entre frequência nas aulas de educação física e desempenho das funções executivas em alunos do ensino médio

Abstract

O presente estudo teve como objetivo verificar a relação entre a frequência nas aulas de educação física e funções executivas de alunos do ensino médio, além de verificar a associação entre as variáveis da amostra como associação entre nível de atividade física x frequências nas aulas x participação nas aulas e associação com as funções executivas. Participaram do estudo 16 adolescentes, sendo 9 do sexo feminino e 7 do sexo masculino, de 14 a 16 anos, do ensino médio, regularmente matriculados no EREM Senador Paulo Pessoa Guerra. O nível de atividade física foi mensurado pelo questionário de atividade física para adolescentes (QAFA), para avaliar as funções executivas foram utilizados os testes da Torre de Londres, teste do Dígitos e teste de Flanker. Para analisar as frequências dos alunos foi utilizada a frequência da aula realizada pelo professor e para avaliar a participação dos alunos nas aulas práticas foi avaliado pelo critério de nota utilizado pelo professor da disciplina de educação física. Para analisar as diferenças entre as variáveis do estudo foi utilizado o software SPSS IBM, utilizando a comparação de amostras independentes do teste T e o teste U de Mann-Whitney. Os resultados indicaram que não houve correlação entre as variáveis de função executiva x participação nas aulas de educação física, também ocorreu o mesmo na correção entre função executiva x frequência nas aulas de educação física, exceto para o teste da Torre de Londres tendo p < 0,05 no teste T. Já para a associação entre nível de atividade física x participação nas aulas de educação física mostrou resultados significantes onde p < 0,05 no teste U de Mann – Whitney, diferente no que ocorre quando comparado à frequência nas aulas. Também não houve relação direta entre sexo e nenhuma outra variável. Pode-se concluir que as aulas de educação física escolar são importantes para manter o nível recomendado da prática de atividade física por adolescentes e consequentemente ter um melhor desempenho das funções executivas.