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Please use this identifier to cite or link to this item: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/48543

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Title: Consumo alimentar de crianças e adolescentes com Transtorno Do Espectro Autista (TEA): o que mudou na pandemia de covid-19?
Authors: CORDEIRO, Anna Caroline Furtado e
Keywords: Autismo; Alimentos Industrializados; Consumo Alimentar; Covid-19; Transtorno do Espectro Autista
Issue Date: 29-Sep-2022
Citation: CORDEIRO, Anna Caroline Furtado e. Consumo alimentar de crianças e adolescentes com Transtorno do Espectro Autista (TEA): o que mudou na pandemia de Covid-19?. 2022. Trabalho de Conclusão de Curso (Nutrição) - Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2022.
Abstract: O objetivo deste estudo foi avaliar o consumo alimentar de crianças e adolescentes com Transtorno do Espectro Autista (TEA) antes e durante a pandemia de Covid-19, em Pernambuco. Estudo do tipo série de casos, com aprovação pelo Comitê de Ética em Pesquisa do Centro de Ciências da Saúde da Universidade Federal de Pernambuco - CAAE: 46754221.20000.5208. O questionário online foi construído para este estudo, contendo informações sobre contexto familiar (aspecto sociodemográficos, grupo familiar, aspectos psicológicos) e contexto da criança (terapias, comportamentos, educação e interações sociais, medicação, sono, atividade física, alimentação e nutrição) para coletar dados antes e durante o distanciamento social. Resultados: Foram avaliados os dados de 46 crianças e adolescentes com espectro autista, com mediana de idade e tempo de diagnóstico de 36 meses e estereotipias presentes em 84,7% da amostra, quanto às características nutricionais, 20,4% eram acompanhadas por um profissional, 45,6% utilizavam algum tipo de suplemento e 34,8% trocavam refeições por lanches. No que se refere à seletividade alimentar, 36,9% da consumiam menos de seis diferentes tipos de alimentos por dia. Vale destacar que apesar de 45,6% das crianças terem apresentado diminuição do consumo alimentar na pandemia, das 28 que dispunham de informações sobre as alterações de peso, 85,7% apresentaram ganho ponderal com uma mediana de 2,5Kg. No estudo comparativo entre o consumo de frutas, legumes e verduras, trigo, leite e derivados e alimentos industrializados nos dois momentos da pandemia não foram evidenciadas diferenças estatísticas. Conclusão: O autismo é uma condição complexa e a nutrição e os fatores ambientais desempenham papéis primordiais para melhoria da qualidade de vida da criança com esse transtorno. Durante a pandemia a crianças e adolescentes apresentaram dificuldades potencializadas, dentre elas a presença da seletividade alimentar e aumento do comportamento repetitivo. Assim é primordial garantir acompanhamento multiprofissional, com nutricionista para orientar uma alimentação saudável por meio de inclusão de atividades de educação alimentar e nutricional, para e com pais e responsáveis por estas crianças, pois elas apresentam maior dependência em estruturar hábitos e costumes diversificados e saudáveis.
URI: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/48543
Appears in Collections:(TCC) - Nutrição

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