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https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/48198
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Título: | Mapeamento geológico de uma área no limite entre as Bacias Pernambuco e Sergipe-Alagoas, município de Maragogi (AL): novas evidências de um vulcanismo explosivo |
Autor(es): | GARLIPP, Adriana Baggio |
Palavras-chave: | Geologia; Mapeamento geológico; Vulcanismo; Ignimbrito; Bacia Sergipe-Alagoas; Cretáceo |
Data do documento: | 1-Jul-2015 |
Citação: | GARLIPP, Adriana Baggio. Mapeamento geológico de uma área no limite entre as Bacias Pernambuco e Sergipe-Alagoas, município de Maragogi (AL): novas evidências de um vulcanismo explosivo. 2015. 77 f. TCC (Graduação) - Curso de Geologia, Centro de Tecnologia e Geociências, Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2015. |
Abstract: | A área de estudo localiza-se no limite entre as bacias Sergipe-Alagoas e Pernambuco, as quais tiveram suas evoluções relacionadas à abertura do Oceano Atlântico durante o Cretáceo. O mapeamento geológico resultou na identificação de dez unidades litoestratigráficas na área de estudo, sendo três delas de origem ígnea e sete sedimentares. Duas unidades não haviam sido mapeadas em trabalhos anteriores, que são os sienitos e os depósitos vulcanoclásticos. Os sienitos, localizados na porção norte da área, podem estar correlacionados aos sienitos que ocorrem na Bacia Pernambuco e também àqueles da Linha Vulcânica dos Camarões, feição localizada no continente africano. Quanto aos depósitos vulcanoclásticos, este é o primeiro registro comprovado de atividade vulcânica na porção onshore da Sub-Bacia Alagoas, com a descoberta de rochas ignimbríticas na porção central da área. Estas rochas indicam a ocorrência de um vulcanismo explosivo na área, e podem estar correlacionadas à Suite Magmática de Ipojuca de 102 Ma (Bacia Pernambuco). A atividade vulcânica também deixou o registro de depósitos lacustres (provavelmente uma cratera vulcânica), nos quais foram encontrados inúmeros registros fósseis de vegetação carbonizada, bem como camadas de enxofre nativo. No aspecto estrutural, apesar desta ser uma área onde predomina uma tectônica extensional, também foram identificados registros de compressão localmente, que podem estar associados às intrusões vulcânicas ocorridas na área. Quanto à evolução tectônica da área, acredita-se que as Bacias Pernambuco e Sergipe-Alagoas estiveram interligadas durante o Aptiano. No entanto, no final do Albiano, com a instalação de atividade vulcânica em ambas as bacias, teria ocorrido o soerguimento da área, com a formação de cones vulcânicos e a barreira do Alto de Maragogi-Barreiros. Deste modo, não foi possível uma incursão marinha, e, portanto não há registro de uma plataforma carbonática na área estudada. Posteriormente, com o término da atividade vulcânica, bem como com a tectônica extensional devido à separação das placas sulamericana e africana, a área sofreu rebaixamento, o que permitiu a deposição da Formação Algodoais na porção norte da Bacia Sergipe-Alagoas. |
URI: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/48198 |
Aparece nas coleções: | (TCC) - Geologia |
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